Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Vigia e seus encantos

Quem vem a Vigia tem que “Tomar o caldo, chupar a cabeça e lamber o sal”. Trecho da marchinha de carnaval do bloco “Gurijubal”, se referindo a caldeirada de gurijuba, peixe tradicionalmente, de maior atrativo na culinária vigiense. De cor acinzentado, a gurijuba é um peixe comum no Norte do Brasil, seu grande valor comercial, está no “grude”, bexiga natatória, o órgão é retirado do peixe logo depois da captura, ainda no barco. Os pescadores retiram dela a gordura e o sangue e pisa em cima para prensá-la, depois é colocado ao sol para secá-lo. E em seguida é exportado para a Europa e Oriente, sendo utilizado em fabricação de remédios, colas de precisão e filtros para cervejarias.
A gurijuba tem uma semelhança com o popular bagre de água doce (cabeça grande achatada, barbatanas e um corpo não muito alongado), a espécie pode chegar até 20 Kg. Com diferença que a gurijuba, pode chegar até 30 Kg. Assim como a anchova, o cação, surubim, pescada amarela, arraia, são extraídos da pesca artesanal, principal fonte de renda do município. Outro peixe que se destaca na região é o PACU (piaractus mesopotamicus), pode atingir um (1) metro de comprimento e é encontrado em todo o território brasileiro
A comercialização do grude movimenta bastante o comercio vigiense muitos prefere somente negociar o precioso produto. Pois, a floresta Amazônica é uma região que tem uma das mais ricas diversidades do mundo, aqui reside uma grande variedade de seres vivos, animal e vegetal: Só de peixes são 2.500 espécies.
Pesquisei na net algumas receitas do pescado, mas não obtive sucesso, daí, resolvi consultar uma cozinheira da minha cidade. Ora! Se a gurijuba é nossa. Então porque não publicar uma receita por alguém da terrinha! Na próxima postagem incluirei a receita.