Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

domingo, 21 de dezembro de 2014

MINHA KSA

É de conhecimento de todos que o Programa Minha Casa, Minha Vida existe de fato. É de conhecimento de todos que ele tem feito a diferença na vida de muita gente. É de nosso conhecimento, que alguns políticos e assessores a eles ligados, tem ajudado a viabilizar a moradia popular à muitas pessoas necessitadas, através de ONGs e associações. Mas também é de nosso conhecimento – não somos ignorantes – que no meio dos que realmente necessitam, foram escolhidos e incluídas a dedo, pessoas distante do que se considera vulnerabilidade social, utilizando-se de artifícios imorais, como o nome de parentes e terceiros. Talvez por comodidade, fechamos os olhos e ficamos na base da especulação, seja por falta de provas ou por omissão. Contudo, por mais sutil que seja, a serpente sempre deixa rastro, basta observar. O convênio da Prefeitura Municipal de Vigia e COHAB, gestado na administração passada e firmado sua continuidade na atual, está envolvido numa teia de propósitos duvidosos. O grupo de 47 famílias, participou da entrega de cheques, conheceu a área em que seriam construídas as casas (atrás da escola tecnológica) e até setembro deste ano, lhe foi prometido a entrega das chaves. Hoje, 31 de outubro de 2014 a realidade é esta: apenas quatro baldames construídos e a área de 34000 m² prometida pela gestão municipal, sendo invadida. Enquanto isso, um outro condomínio de moradia sendo construído a pleno vapor na entrada da cidade. O fato estranho: os cheques serem recebidos e devolvidos. O fato grave: os mesmos cheques terem sido sacado por terceiros. O fato injusto: o grupo de famílias, não poder jamais ser contemplado com nenhum outro subsídio do governo, pois seus nomes constam como já beneficiados. O fato imoral: brincar com a expectativa das pessoas, fazê-las acreditar e negativar seus nomes junto a governos e instituições. Ontem, na sessão da Câmara Municipal, este problema já foi denunciado e amplamente debatido por nossos vereadores. Entretanto, penso que o grupo deve ir além, deve procurar o Ministério Público, a Policia Federal e divulgar para chegar ao conhecimento do maior número de pessoas. Quem sacou, não sabemos. Mas nada que uma investigação séria não descubra. Que seja descoberto o culpado e punido. Doa a quem doer.