Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

terça-feira, 24 de março de 2015

Deixa isso pra lá...

Jair Rodrigues – Triste madrugada
Próximo de fazer um ano sem Jair Rodrigues, a saudade parece não perceber o tempo do menino brincalhão, sorridente e irradiando muita alegria.
No dia oito de maio de 2014, o Brasil perdeu uma das mais belas vozes da música brasileira, aos 75 anos, Jair Rodrigues morreu em sua residência, em Cotias (São Paulo) vítima de um enfarto do miocárdio, segundo informações da família, o cantor foi encontrado por volta das 10 hs da manhã, na sauna.   

Conhecidos pelos sucessos, como “Deixa isso pra lá” e diversas canções, na maioria em ritmos de carnaval e samba. Uma das suas parcerias de palco era a “Pimentinha”, Elis Regina, com quem, juntos, realizava um show sem igual.  Seus dois filhos, que também seguiram a profissão do pai, Luciana Mello e Jair Oliveira ficaram muito abalados com a noticia, uma vez, que, Jair não apresentava problemas de saúde, fazia checape. Cumprindo sempre com sua agenda de shows.
Triste madrugada, Asa branca, Viola enluarada, Trem das onze são alguns sucessos interpretados por este que será inesquecível, principalmente para os que viveram os anos dourados, as décadas de 70, 80 e 90... “Tristeza, por favor vá embora. Minha alma que chora, está vendo meu fim”...
Cante Asa Branca:
Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
                                 
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração


 Letra: Luiz Gonzaga