Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

quinta-feira, 17 de maio de 2018

IGREJA DE VIGIA DE NAZARÉ



igreja Matriz -foto Tito Miranda
A Igreja Madre de Deus é a única igreja do Brasil que possui 22 colunas laterais de origem toscana, mas o destaque está no teto da sacristia onde existem lindos afrescos e pinturas em tela, além de imagens e peças sacras expostas. É também da igreja Matriz que o Círio de Nazaré sai e retorna com a imagem da Santa.
Também a Igreja da Madre de Deus, teve parte de sua construção demolida e suas pedras aproveitadas para construção pública. Foi por volta de 1930, que o Padre Alcides Paranhos e o prefeito da cidade,  tiveram a “grata ideia” em demolir parte do prédio, usando as pedras retiradas para a construção da primeira usina de luz de Vigia. Então aconteceu o inesperado; com a demolição do templo, foram encontrados esqueletos humanos entre as pedras, o que comprovou uma antiga lenda local de que algumas pessoas “condenadas” pelas Ordenações do rei de Portugal foram empaladas nas paredes da Igreja. Incrível!
O templo construído em estilo barroco, com elevados campanários, com varandas sustentadas por colunas, salões, sacristia adornada de painéis com rico altar e retábulos dourados, perpetuaria a memória da Companhia de Jesus na Vigia de Nazaré.
A Igreja da Mãe de Deus, na Vigia, é a única no norte do Brasil, munida de 22 colunas laterais de origem toscana. O templo apresenta alvenaria de pedra, estrutura do telhado em madeira de lei, cobertura com telha de barro, frontispício formado por um corpo central e duas torres com campanários compostos por três janelões sineiros de arco de meio ponto, encimadas por cornijas em que se destacam elementos decorativos. Em sua parte interna, há peças em ouro e prata, crucifixos e imagens originais de Rocca. O forro da sacristia é todo ornado com belíssimas pinturas. O corpo central é marcado pelo frontão que é composto de volutas simétricas. É considerada Patrimônio da Cultura Nacional, em 14 de dezembro de 1954, inscrita no Livro de Belas Artes, folha 80, número 424.
Texto, da redação/ Fotos; Marcos Puff/ Divulgação internet