Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

UMA MANHÃ CALOROSA

 

Uma manhã calorosa



Aqui, não me refiro, diretamente, ao sol ardente da manhã do dia 13 de dezembro (quarta-feira), e sim, a receptividade das pessoas que encontrei durante meu passeio pelas ruas do centro comercial da Vigia de Nazaré. Em especial a Rua Boulevard Melo Palheta em frente à orla marítima do Rio Guajará-Mirim, o qual dá acesso a outros municípios (via fluvial) através do Furo da Laura.

Passava pouco mais das oito, pessoas começam a sair de suas casas, para o trabalho, os vendedores, as donas de casa às compras, enquanto as portas do comércio, em um ritmo contínuo, abriam.

O sol já se fazia presente, cheio de energia esquentava o ambiente. Seus raios penetrantes iniciavam o aquecimento do solo transitável pelos homens e mulheres, que com passos firmes e determinantes seguiam suas rotinas, mais uma vez.



Em meio às estreitas e poucas calçadas, um pé disputava com o outro a beira da rua, recuando sempre com atenção na proteção dos carros e motos que passavam numa velocidade constante.

O Velho e Imponente “Trem de Guerra” chamava minha atenção, no momento que ouço uma voz, - “Fala Tito Miranda!”. Já embriagado pela sensação térmica pude avistar um grande amigo, atravessou a Avenida para me dá um abraço. – “Poxa que prazer encontrar você, quanto tempo!”, disse com tamanha alegria. E eu emocionado fiquei.

A caminhada seguia. Logo outras pessoas acenavam e algumas pediam para eu tirar uma foto. Pois levava a tiracolo minha câmera DSLR, para registrar alguns momentos. É uma das coisas que adora fazer. Pessoalmente e profissional...

Um aperto de mão, tapinha nas costas, um aceno com a mão preenchia um cumprimento a pouca distância, e eu respondia com mesmo gesto, usando a mão esquerda, a outra segurava com zelo a máquina fotográfica.

No silêncio revelava um momento de emoção e ao mesmo tempo alegria, pouco expressiva para uma pessoa como eu, humilde e modesta. Guardava a sensação de felicidade e muita gratidão a cada passo dada, em cada metro percorrido, sem fingir tal sentimento.

Aos poucos percebi os lugares por onde pisava. Neles estavam as lembranças de um passado marcante na minha vida [...] Estava tudo lá! No seu devido lugar. Porém, mesmo com algumas mudanças, não me deixaram perdido. Apenas as cores de logradouros e/ou, prédios haviam mudado. Mais também árvores que vi plantar nas calçadas, agora já frondosa abrigavam, principalmente, os ambulantes.

Outra mudança perceptível, a olho nu, foram alguns casarões antigos, que outrora pareciam abandonados, mas hoje foram substituídos por lindos prédios, na maioria, comercial, com suas arquiteturas modernas, valorizam o visual da histórica cidade “Que não dorme”. Nota dez!

Tristeza

Chegando à Avenida Boulevard Melo Palheta, de cara, me chamou a atenção, desta vez, não foi um conhecido, mais sim o Mercado Municipal de Peixe. O prédio sinalizado pelas polêmicas e muitas reinvindicações há décadas...

- Bem mais este é um assunto para um outro comentário dentro de uma contextualização, se preferi.