Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

sábado, 28 de maio de 2022

1º ENCONTRO RURALISTA DA REGIÃO

 


A ONG. UCAMEPA promoveu na última sexta-feira (27), o 1º Encontro Ruralista da Região, e teve como sede o salão Paroquial da Igreja Matriz.  Na pauta, assuntos relevantes que fazem parte do cotidiano do agricultor rural como direito a terra, captação de recursos para o investimento na produção, legalização do associativismo rural como ferramenta para o crescimento comercial, com base nas técnicas agrícola e administrativas.

Com a participação de dezenas de pessoas, entre produtores rurais, comerciantes, ativistas, representantes de comunidades, estudantes... Para um dia de debates, trocas de conhecimentos e muitas oportunidades para tirar dúvidas e expor os anseios da categoria. E foi através dos palestrantes/professores/professoras comprometidos com o evento, trouxeram respostas e esclareceram questões.



“Com estes ensinamentos que recebemos hoje, erei repassar para o meu pessoal, pois a maioria não pôde comparecer. Porque hoje é dia de preparar os produtos para vender amanhã na feira”, disse a representante  da Associação Quilombola Boa Vista do Itá.

    

A Ong. UCAMEPA fundada em janeiro de 2002, tem como objetivo principal, promover a política através do diálogo entre atores sociais governamental e não governamental, afim de reduzir a insegurança alimentar no Estado do Pará. Levantar programas, realizar projetos, planos e ações pelas diferentes esferas do Estado, fortalecendo as entidades da sociedade civil, como um todo.



“Hoje, tive a honra de participar do "Primeiro Encontro Ruralista da Região" organizado pela ONG UCAMEPA através da Sra. Nilze, no Município de Santa Izabel do Pará’. Disse o Empresário  Fernando Tadashi, que trouxe em sua palestra os temas: Energia Elétrica e a importância no dia-a-dia das Comunidades, Dicas de Economia, Segurança na rede elétrica, tipos de Energias Renováveis, dentre elas a Energia Solar, mostrando assim os benefícios que elas trazem em prol dos clientes, seja no lado financeiro, energético e também no lado da Sustentabilidade em prol do planeta por um mundo melhor para se viver.

 



“Desde o ano de 2013 faço solicitações à Presidência da República com sugestões e solicitações por possíveis mudanças e melhorias para a ILHA DO MARAJÓ, no ESTADO DO PARÁ. E nunca havia sido atendido até o ano de 2020, onde tomei conhecimento através do Diretor do PROGRAMA ABRACE O MARAJÓ que melhorias em um patamar nunca antes imaginado ou visto seria implantado na nossa ilha, que se compõem de antes 110 agora 133 ações divididas em 04 eixos que mudaram com certeza para melhor a vida de inúmeras pessoas na ilha.”, pontuou o palestrante Edson Silva, Sargento do Exército e Ativista das Causas Sociais e do projeto Abrace Marajó.

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Uma das palestras mais longas e conteúdo de deixar todos atentos, foi do professor Marcos Rêgo que também é advogado e presidente da Federação de Agricultores familiares do Estado do Pará que preocupado com a legalização das ongs, associações entre outras importantes no fortalecimento e oficialização no processo jurídico constituinte das comunidades rurais e urbanas, levou informações preciosas aos presentes.  


Também contribuíram com suas falas 
a Engenheira AGRONOMA 
e professora Edileuza Donati. 

                                                                           













O representante da entidade Sementes
do Açaí e produtor rural orgânico
  
Nilson Freitas regularização fundiária.





 






A Representante e produtora rural da
Associação
Quilombola Boa Vista do Itá,
 Sra. Anésia de Deus dos Santos.













Após o intervalo do almoço foi a vez da palestrante a professora Rosa Maria Alexandre que é Coordenadora nordeste paraense Polo do Açaí.

Em seguida o representante Melqui Negrão, Representante da ADEPA marcou presença trazendo informações de grande relevância aos presentes.

Edson Matoso, jornalista e radialista da TV GRÃO PARÁ CANAL 14.1 encerrou as palestras do 1º Encontro Ruralistas da Região.


Nilze Rodrigues, dirigente da ONG UCAMEPA, faz o encerramento do EVENTO

“Hoje eu aprendi muito com todos vocês, as palestras todas alegres, debates enriquecedores. Então, a vida não é como a gente quer, é como a gente pode.  Mas tenho certeza, em um detalhe muito importante: Ame seu próximo, mas primeiramente a Deus. Respeite seu próximo, a família. Porque se não respeitar o lar, a família, não vai respeitar mais ninguém.”, ressaltou emocionada a Presidente da ONG.  

Na oportunidade a representante da ONG. UCAMEPA fez os agradecimentos pelo apoio e parceria às comunidades: Rurais; Boa Vista do Itá,  Quilombola, Brasil Verde; Macapazinho, Quilombola; Santíssima Trindade, Quilombola na pessoa da Auxiliadora  Moraes, Samari, Quitéria, Assentamentos; de Castanhal; 15 de Agosto em Castanhal;  05 de Outubro ; e o A. Bibiano, e outras entidades rurais e urbanas, dos municípios presentes:  Santa Izabel do Pará , Castanhal, Santo Antônio do Tauá, Vigia de Nazaré, Bujaru, Tomé Açu  , ilha do Marajó, Salvaterra, Belém Ananindeua. 



quinta-feira, 19 de maio de 2022

A CHUVA E O INVERNO AMAZÔNICO

 

A chuva e o Inverno amazônico





A chuva. Não, na verdade, uma tempestade, pouca vista por estas bandas de cá. A ventania numa velocidade de 80 km por hora parecia não ter fim. Haja rezas e orações para todos os santos e para Jesus Cristo. “Meu Deus nos proteja!”, seria a frase mais usual. Enquanto isso, intermináveis minutos se passavam, e pareciam aumentar cada vez mais. O desespero? Sim, mais a chuva também. – “Calma! Não olha para fora”... “Olha o relâmpago!”... “Meu Deus!” “Olha o Trovão!”... “Fecha a porta menino!”... “Desliga a televisão”... “Tira a tomada da geladeira!”. Estas e outras frases com certeza poderia se ouvidas se não fosse os fortes e altos “estalos” no Céu.


Aqui no na Região Norte, mais precisamente, no Pará as chuvas não dão tréguas durante o chamado “inverno amazônico”. Média de seis meses de chuvas e tempestades são recorrentes. Quando dá início em janeiro e só começa a cessar nos meados do segundo semestre.


Logo nos três primeiros meses do ano, as fortes chuvas causam muitos transtornos, desespero, perdas e prejuízo materiais. São casas alagadas consequentemente com perdas de móveis e eletrodomésticos, desmoronamento de terras, aberturas de crateras, quedas de árvores entre outras tantas que só presenciando para sentir na pele as cenas inusitadas que ocorre nesta época.


Por outro lado, as chuvas trazem prosperidade aos campos, nos pastos, na lavoura que são consumidas pela água para a nutrição necessária. Porém! Há discordâncias, e eu entendo muito bem. Em se tratando de enchentes, principalmente, nos lugares próximos aos rios, muita água já é demais, podendo, ou quase sempre destruindo as lavouras e matando por afogamento muitos animais que ficam vulneráveis com tal situação.

Experiencia própria

Em 2019 tive minha casa invadida pelas águas, algo nunca visto durante os 16 anos que residi ali. Como citei anteriormente, os meses de janeiro, fevereiro e março são os meses com maior volume de água vindo do céu. Época em que os rios transbordam e a água em excesso invadem casas, pontes e ruas. Mas nesse ano foi diferente. O nível d’água atingiu uma altura suficiente par deixar muitas residências submersas.

Do segundo andar

Como minha casa era de dois pavimentos, tive a sorte de me resguardar na parte de cima, e através da escada, olhar abaixo, podia ver com muita tristeza os objetos flutuando, como cadeiras mesa, botijão de gás, fogão. Com exceção da geladeira que deu tempo de colocá-la em um local mais alto, através de pilhas de tijolos.  

Três dias

Este transtorno teve a duração de três incansáveis dias, mesmo ocorrendo, no espaço de três horas, as consequências duravam o dia todo. Pois tentar recolocar as coisas em seus lugares, novamente, exigia limpeza e muita limpeza, visto que a água salobra, que é a mistura da água salgada (mar), com água adoce (rios) e misturadas com a argila deixa uma crosta e cheiro irreparáveis. Principalmente quando o assoalho é de tábuas.

Passados os dias de sufoco fui analisar o que presta e o que vai para o lixo, que meus “danos” nem chegaram perto das notícias vistas através dos noticiários. Tantas famílias tristes sem saber como amenizar os prejuízos provocados pelas enchentes.   

      

Tito Miranda

quinta-feira, 5 de maio de 2022

IGREJA DA MADRE DE DEUS

 IGREJA DE NOSSA SENHORA DA MADRE DE DEUS



Em Vigia tem a igreja da Madre de Deus, ou Igreja Matriz, com também é conhecida. O acervo foi tombado a partir de 1985, por sua importância cultural, pelo Conselho Consultivo da SPHAN, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.


O patrimônio de influência portuguesa ainda conserva traços originais. São lindos os afrescos e as pinturas em tela, com molduras douradas que contam conta a vida de Nossa Senhora localizado na parede de fundo da sacristia e o Cristo crucificado, do século XVIII.

Parede da sacristia.


Assim é parte de seu acervo. Embora com o tempo, muitas peças sagras sofreram desgastes, e muitas delas não existam mais. Falta de conservação ou descaso do IPHAN? as características originais vão se perdendo e a história sendo esquecida. Visto que o patrimônio material precisa existi para ser lembrado.

Teto da sacristia, dificil esconder as marcas do tempo.


 A Igreja de Nossa Senhora da Madre de Deus ostenta 22 colunas nas laterais de origem toscana, umas de suas qualidades. Construída no XVIII com porte de catedral. Talvez a única no Brasil com estas características, além da grande e tradicional procissão do Círio de Nazaré que sai e retorna com a berlinda que abriga a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.