Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

I Encontro dos Prefeitos do Polo da Rota do Açaí do Nordeste Paraense

 

I Encontro dos Prefeitos do Polo da Rota do Açaí do Nordeste Paraense

Realizado na última terça-feira (26) de outubro no auditório (1ª andar) da FAEPA, com inicio às 14hs. Neste primeiro Encontro, o objetivo do Comitê Gestor foi expor as diretrizes do Polo da Rota do Açaí para aproximadamente 40 pessoas, entre gestores municipais, representantes de entidades civis, professores, agricultores e convidados, todos respeitando os protocolos do Ministério da Saúde, como: uso de álcool em gel, distanciamento e uso obrigatório de mascara.

Foto: Tito Mirranda


A mesa de abertura contou com a participação das autoridades: Dr. Carlos Xavier - Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Pará, que em sua fala, ressaltou a importância das entidades rurais envolvidas em promover ações para a sustentação do agronegócio paraense, e com isso, desenvolver e valorizar cada pedaço de terra. “O valor do trabalho coletivo faz desta região uma das mais ricas do Brasil”; Aline Dias – SUDAM; Dr.Walkymário de Paulo Lemos - EMBRAPA; Lucas Vieira - SEDAP; Rosivaldo Posidônio – EMATER e Rosa Maria Alexandre – Coordenadora do evento.

A Engenheira Agrônoma Márcia de Pádua Bastos Tagor e titular da Rota palestrou sobre o tema: “Indicação Geográfica ou Marca Coletiva do Nordeste Paraense para o Açaí”. Impactando no reconhecimento, valorização, assim com a proteção com foco no Desenvolvimento Sustentável.

Marcia destacou a “AÍRA”, a primeira Marca Coletiva paraense registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, conforme a Lei nº 9.279/96. AÍRA é da Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém (Asarisan), criada em 29 de janeiro de 2014, com o artesanato de grafismos nas cuias de Santarém. A Engenheira ressaltando o tempo de uso é de 10 anos, podendo ser renovada indefinidamente através de pagamento de taxas específicas.

Em sua apresentação a Agrônoma enfatizou a Indicação Geográfica e a Marca Coletiva como fatores indispensáveis para a Valorização do patrimônio cultural, Reconhecimento de qualidade diferenciada do produto ou serviço, Preservação da tradição e identidade cultural, Proteção do conhecimento local, entre outro, como Garantia ao consumidor da procedência e qualidade, Desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região e incremento do turismo.

Também citou marcas genuinamente paraenses recentemente registradas. Como: O Cacau - Tomé-Açu BR/PA Indicação de Procedência 29/01/2019. Queijo - Marajó BR/PA Indicação de Procedência 23/03/2021. Farinha - Bragança BR/PA Indicação de Procedência 18/05/2021 e Terra Indígena Andirá-Marau BR/AM/PA Waraná (guaraná nativo) e pães de waraná (bastão de guaraná) Denominação de Origem 20/10/202.

 A Marca Coletiva é aquela destinada a identificar e distinguir produtos ou serviços provenientes de membros de pessoa jurídica representativa de coletividades, como associações, sindicatos, cooperativas, entre outros. Destacou a Engenheira.

O segundo palestrante, o Engenheiro Agrônomo Prof. Ricardo Cordeiro, fez uma explanação sobre a adubação e nutrição da cultura do açaí. “A importância do açaí cultivado em terra firme para o Estado do Pará, vem a cada ano, aumenta sua área plantada. Visando ter o fruto (açaí), não só durante a safra, mas também na entressafra. O que precisamos saber para que isso ocorra? A EMBRAPA desenvolveu um grande projeto, através do pesquisador Dr. Tomé que desenvolveu e trouxe para gente o BRS-Paidégua. porque essa planta demanda de nutrientes e água, como é o habitat natural do açaí, o açaí das ilhas que recebe o fluxo das marés, enchente-vazante, onde recebe esta água como nutrientes todos os dias”. Continuou. “Oque a gente faz na terra firme é tentar copiar da natureza o que faz: dosando água e nutrientes de uma forma equilibrada. Mas para que isso ocorra, a gente precisa entender um pouco de solo, ter resultado de análise que possa corrigir, de forma adequada, este solo para o plantio e conhecer, pelo menos, um pouco a fisiologia da planta, como por exemplo; entender qual é a folha media dela, pois quando analisamos essa folha média do açaizeiro, agente consegue ter a visão nutricional da mesma”. Detalhou.

“Porque cada folha reflete todo metabolismo na produção dos cachos de açaí. Em suma, nós conseguimos possibilitar condições que esta planta consiga se reproduzir na safra e na entre safra, oportunizando tecnologia para o produtor familiar, tanto para o médio, pequeno e grande produtor de açaí para atender a demanda do nosso Estado, e que possamos alavancar cada vez mais este fruto que vem aquecendo este mercado e possibilitando mais renda para as famílias e para nossa Região”. Finalizou.        

O Prof. Marco Antônio falou sobre APLs e Desenvolvimento Sustentável, abordando a Exclusão social e a pobreza, entre as regiões mais desenvolvidas, como exemplo, o Pará que abriga duas das maiores hidrelétricas do mundo: Belo Monte (3ª) e Tucuruí (5ª), e a maior província mineral do planeta (Carajás). Sendo o maior produtor brasileiro de palma, cacau e mandioca, possuindo o 11º maior PIB entre os estados brasileiros.

“Por outro lado, temos o 24º IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) entre as 27 unidades federativas e o 20º PIB per capita (55% da média nacional). Estamos em 26º lugar em educação (IDEB), e o 18º lugar em saúde (Macroplan)”. Ressaltou a diferencia de uma região em desenvolvida tem o valor qualitativo no cenário econômico, social e ambiental, ao contrário de uma região em crescimento, tem somente incremento quantitativo no âmbito econômico. Finalizou.

A Senhora Rosa Maria Alexandre presidiu o I Encontro de Prefeitos do Polo do Nordeste Paraense, satisfeita com o resultado falou com a reportagem do Jornal Cabano.

“É uma grande satisfação fazer parte deste evento que marca a continuidade do nosso grupo de trabalho, de pesquisa e projetos prioritários”. Continuou. “foi um dia bem atípico (se referindo a manifestação dos caminhoneiros na Br 316), mas com a vontade de Deus podemos realizar este encontro, trazer todas estas pessoas aqui, que vieram em busca de conhecimentos através de pesquisas e muitas informações. E esses elementos nos remetem a trabalhar com mais segurança, mais propriedade, e isto é muito importante para o fortalecimento da cadeia produtiva do açaí e também pelas nossas relações institucionais”, pontuou.

“Aproveito para agradecer a família FAEPA, na pessoa do Dr. Carlos Xavier, que nos acolheu no momento em que não sabíamos como contornar o problema ocorrido na SUDAM (se referindo à pane no sistema de comunicação do referido prédio, na sexta-feira (22) em decorrência das fortes chuvas, local onde seria o evento). E hoje, mesmo com o imprevisto da interdição da rodovia foi possível realizar este encontro com pessoas que estão interessadas em mudar uma realidade, em criar oportunidades, e assim, construir um mundo melhor”.


- O Comitê Gestor do Polo da Rota do Açaí do Nordeste paraense é uma articulação das ROTAS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, que são redes de arranjos Produtivos Locais (APL), associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras, priorizadas pelo Plano Nacional de Desenvolvimento Regional.

- As rotas promovem a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento dos esforços coletivos, a fim de propiciar a inovação, diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo assim, para a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional.

 

Agradecimentos:

FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA – Dr. Carlos Xavier (presidente)

ONG. UCAMEPA – Nilze Rodrigues (UCAMEPA).

POLPANORTE AÇAÍ –  

ENGENHEIRO AGRÔNOMO – Profº  e Dr. Ricardo Cordeiro  

SUDAM – Aline Dias (Coordenadora de Projetos Especiais)

Alexandre Galvão – Técnico SEDOP

Celso Pager – Assessor Técnico da Sema

Rosivaldo Posidônio – Diretor Técnico da EMATER

PREFEITO DE Mocajuba (Baixo Tocantins)

Sheila Melo - EMBRAPA

Edson Matoso grande jornalista e um dos ícones da imprensa paraense. Apresentador do programa TV Grão Pará canal 14. Presença marcante no evento.

Javier Marcelo Cahuana – Presidente da Associação dos empresários do Pará – AEPA.

Nadia da Luz – Representante da Comissão Nacional de catadores de Materiais Recicláveis do Estado do Pará. Defendendo a utilização do descarte incorreta do açaí.

 


1ª CONFERÊNCIA ROTA DO AÇAÍ NORDESTE PARAENSE

 

1ª Conferencia Nacional Rota do Açaí.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, a 1ª Conferência Nacional da Rota do Açaí realizou-se por meio de videoconferência, nos dias 25 e 26 de agosto, sempre no período da tarde. A participação maciça de 150 pessoas em conexão através do canal youtube transmitindo em tempo real.

Participação do Secretário Municipal de Agricultura e, também Conselheiro Estadual Gestor Rota do Açaí do nordeste paraense. A senhora Nilze Rodrigues Presidente da Ong. UCAMEPA e membro do Conselho Estadual Rota do Açaí do nordeste paraense, além de alguns convidados estiveram presentes na sala de Videoconferência do Simpliz, devido a Covid-19, apenas 15 lugares foram disponibilizados, porém um grande público acompanhou a Conferencia pelo canal do youtube que foi transmitido em tempo real.

A edição on-line da 1ª Conferência Nacional Rota do Açaí é uma promoção do Ministério Desenvolvimento Regional, com o objetivo promover o intercâmbio de experiências e formular estratégias para a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento da Rota do Açaí.

 

imagem eprrodução intenet

 

açaí é um fruto originário da Amazônia e que, nas últimas décadas, se popularizou no País e ganhou mercados mundo afora. O Pará, sozinho, responde por 61% da produção nacional – maior índice de extração do fruto do Brasil. Para impulsionar esse potencial produtivo, ampliar a capacidade de atendimento aos mercados interno e externo e gerar emprego e renda, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) implementou a Rota do Açaí no estado. As ações contam, também, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) do Pará.

 

De acordo com o Censo Agropecuário realizado pelo IBGE no ano de 2017 e publicado em 2019, o estado do Pará foi responsável pela produção de 242 mil toneladas de açaí em 35,4 mil estabelecimentos rurais, o maior produtor nacional do fruto respondendo por aprox. 6o% da produção nacional.

Segundo o mesmo censo, no Amazonas, 8,5 mil estabelecimentos rurais produziram 21 mil toneladas do fruto de açaí, apontando o estado como segundo maior produtor nacional. Em seguida vêm os estados do Maranhão, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins que completam a lista dos 8 (oito) estados produtores de fruto de açaí, sendo responsáveis por compor a produção nacional de açaí.

No Pará, os 10 principais municípios produtores de açaí estão descritos na tabela a seguir, que mostra o número de estabelecimentos rurais e o volume em toneladas da produção do fruto.

Polos da Rota do Açaí

Para impulsionar esse potencial produtivo, ampliar a capacidade de atendimento aos mercados interno e externo e gerar emprego e renda, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) implementou a Rota do Açaí inicialmente no estado do Pará. As oficinas contaram com a parceria do MAPA, SUDAM, Emater-PA, Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca do Estado do Pará – SEDAP, além de parceiros municipais.

 

IMAGEM REPRODUÇÃO INTERNET

Atualmente, três Polos da Rota do Açaí apoiados pelo MDR estão em atividade no Pará. A unidade Baixo Tocantins comporta quatro dos cinco maiores produtores de açaí do estado: Igarapé Miri, Abaetetuba, Cametá e Barcarena, responsáveis por 70% da produção no estado em 2017. Integram o núcleo, também, produtores de Acará, Baião, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Moju, Oeiras do Pará e Tailândia.

 

O Polo Nordeste Paraense abrange a capital Belém e outros 20 municípios: Ananindeua, Benevides, Bragança, Capanema, Capitão Poço, Castanhal, Colares, Curuçá, Inhangapi, Maracanã, Marapanim, Marituba, Primavera, Santa Bárbara do Pará, Santa Isabel do Pará, Tomé Açu, Viseu, Bujaru, Santo Antônio do Tauá e Magalhães Barata. Em decorrência de seu grande potencial - 20% do total produzido pelo Pará em 2017 - o Polo Marajó Floresta também foi criado em 2019.

Em 2021, o MDR prevê instalar novos Polos em outros Estados da região norte: São Luiz do Anauá, em Roraima, e no Arquipélago do Bailique, no Amapá.

Fonte: http://portalrotas.avaliacao.org.br/rota/rota-do-acai/1

 

ECLIPSE LUNAR

 

Porque é chamado de lua vermelha?

foto repodução: TV Jonal-UOL


 

A característica principal é que a Lua se apresenta levemente no tom avermelhada.


Será nesta madrugada da sexta-feira (19), quando ocorre o alinhamento do maior Satélite natural do sistema solar, a Terra e o Astro Rei, ocorrerá o mais longo eclipse lunar do século.

Chamado de lua de Sangue, pois será o mais longo do século. O mais longo, mesmo, pois não acontece a 600 anos, e também conhecido como um eclipse de Microlua.

Porque Microlua? É quando a Lua fica mais longe da órbita em relação a Terra.

Marcelo Schappo – “Isso acontece, porque o caminho que a Lua percorre no entorna da Terra é uma elipse, ou seja, uma circunferência levemente achatada. Como ela está mais longe da Terra que a Lua cheia média, acaba ficando aparentemente menor, cerca de 7%’’.

 Pontuou o Professor do Instituto Federal deSanta Catarina.

Onde pode ser visto?

Poderá ser visto totalmente da América do Norte, e em alguns países da América do Sul e no Brasil, está para observar o  fenômeno, a partir das 4h20 (horário de Brasília). O ápice deve ocorrer por volta das 6h.

 

Segundo o Professor as cidades que terão melhores condições de visibilidade do centro-norte do Brasil, são as capitais Manaus, Rio Branco, Porto Velho, Boa Vista e Cuiabá. Isso porque nesses locais a Lua se põe após o ápice do eclipse (6h).   

 

Porque ocorre um eclipse lunar?

É quando a Lua, o Sol e a Terra se alinham momentaneamente, impedindo que os raios solares cheguem à superfície da Lua (nosso satélite natural) e do planeta, produzindo uma sombra incomensurável, que encobre a Lua pouco a pouco.

Nesta madrugada (19.11.2021), a sombra terrestre esconderá 97% da Lua Cheia.

 

Fonte: https://jc.ne10.uol.com.br/brasil/2021/11/13626421-saiba-tudo-sobre-o-eclipse-lunar-de-19-de-novembro-de-2021.html