Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

Santa Izabel do Pará - Pará - BR.
Cidade metropolitana

segunda-feira, 3 de junho de 2024

ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS DE SANTA IZABEL DO PARÁ

1ª Feira de Artesanato de Santa Izabel do Pará 



Na manhã ensolarada do último domingo (2) de junho foi marcada pela 1ª feira de Artesanato de Santa Izabel do Pará.
Barracas com vários produtos do artesanato isabelense tomaram a praça da Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, no bairro do Juazeiro. Com o objetivo de angariar fundos para oficializar, de fato, a Associação dos Artesãos de Santa Izabel do Pará, a diretoria, já escolhida e formada, em reunião geral tornou-se público sua primeira atividade como prova de um compromisso com a sociedade isabelense: Em difundir, valorizar a cultura local, e aguçar o comercio, além de abrir portas para novos artistas da Região Metropolitana de Belém. 


A Feira foi o ponta pé inicial, cuja expectativa foi além do esperado, pois a população teve a oportunidade de conhecer os diversos trabalhos, que diga-se de passagem, criados com arte e muito carinha por cada artesã e artesão expondo mais de 5 mil itens, como: Bolsas, capas para liquidificador, chapéus, sapatilhas de crochê, bordados em toalhas. Bijuterias como pulseiras, colares anéis, artigos para presente, além de produtos de higiene e limpeza... Enfim, uma variedade de tantas coisas lindas e utilitárias, deixando muitos em dúvida, no que levar. 




Mas não ficou por aí. A Associação promoveu no interior do salão paroquial a venda de comidas típicas e iguarias, já que o tema da decoração revela o mês dos santos festeiros. Também não faltou as danças características da época junina.

 



Teve quadrilhas, dança do pássaro, desfile de miss caipira mirim, entre outras atividades relacionada a quadra junina.
Para fechar com chave de ouro, foi realizado um grande sorteio com vários brindes. A cada número sorteado um grito de “GANHEI!!!” e aplausos não faltou para os sortudos.
Claro! Não poderia faltar as tradicionais fotos com os convidados, participantes e associados, além da brilhosa equipe organizadora deste evento. Parabéns a todos os envolvidos. Que outros eventos viram com sucesso garantido.










Presidente da Ong. UCAMEPPA, enntrega binde à sorteada.

Não podemos deixar de ressaltar a importante participação da Ong. UCAMEPA, na pessoa de sua Presidente Nilze Rodrigues que conduziu juntamente com membros da Associação a coordenação deste evento, assim como deu total apoio. Aqui, Nilze (  terceira da foto acima), aproveita a oportunidade para agradecer a todos, e parabenizar pelo excelente desempenho e dedicação dos artesões envolvidos.


Texto: Tito Miranda 
em 03 de junho de 2024.: 22:00
Fotos: Grupo Artesanato Izabelense.

terça-feira, 19 de março de 2024

1Um dia chamado 9 de março

 

Vaso ornamental feito com papelão.
Mãos que não falham



Mãos lapidadas, dispostas a melhorar o mundo, quando se trata do meio ambiente, respeito a natureza e valorizando o que muitos descartam como se fosse lixo.

As mãos criativas, não só levam a beleza ornamentária às casas, lojas e repartições públicas, mas também a mensagem: - Na vida tudo se cria, mais também se copia, transformando descartáveis em verdadeiras obras de arte. Ao contrario do que disse Antonie Lavoisier – “Nada se cria, tudo se copia”. Eu particularmente descordo.

Não posso deixa de citar a relevante contribuição com o crescimento turístico ecológico, que tanto reforça o aquecimento da economia e do comércio de quaisquer cidades.

Estou falando do artesanato, cujos objetos criados cuidadosamente com mãos de artesões retratam a memória, ou seja, souvenier (em Francês).

São esses trabalhos que enaltece a cultura, costumes e eterniza a história de uma cidade.

Parabéns ao Dia do Artesão.

Texto: Tito Miranda.

19.03.24


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

QUANDO VIM AO MUNDO

 

Quando cheguei ao mundo




No dia 6 de fevereiro de 1960, por volta das 23:45 (segundo a Certidão de Nascimento), nasceu um filho de maria, era o quinto na escala decrescente. Porem com os falecimentos de dois anterior a mim, fique sendo o terceiro vivente.


Segundo minha mãe contava, que Deus a tenha, era um domingo magro de carnaval, nesta noite chovia muito, e a rua Alcindo Cancela com Ferreira Pena estava alagada. As pontes próximas a nossa casa estava quase que encoberta.

As primeiras dores do parto iniciaram depois do jantar, mesmo com a preocupação do meu pai, mamãe dizia está tudo bem, iria passar, pois ainda não estava na hora, tranquilizava-o.

A chuva começou a se intensificar gradativamente. Como nesta época era comum parir um filho na própria casa, visto que ambulância e maternidades eram ainda muito precárias.

A residência estilo bangalô (casa antiga de dois andares), e o quarto do casal ficava nos altos, com vista para a rua... Então com dificuldades e evitando chamar a tenção, a minha tutora subia a escada, e a cada degrau descansava e, olhava para traz, observando se alguém a notava.  Mas logo percebeu que ali havia os dois pequenos filhos (casal) e o marido.

Chegou no quarto e deitou-se na cama de casal, colocando o travesseiro ao lado de sua cabeça virando-se de lado. Achava esta posição mais confortável, pois no fundo sabia que logo um lindo bebe iria surgir.

Logo o patriarca surgiu a porta do quarto e atencioso perguntou se estava tudo bem. Sim, respondeu.

Já passava das 22 horas, lá fora uma chuva torrencial caía sobre as telhas, fazendo com que algumas goteiras surgissem nos cantos do quarto. Não influenciando ou preocupando papai, que tinha como foco a gravida.

Foi neste momento que mamãe chamou o esposo pedindo para que fosse buscar dona Guíta, a parteira da família, morava alguns minutos da lí. Contudo, as fortes chuvas iriam causar um pequeno atraso, com certeza!  E mais ainda, considerando, que o único caminho era sobre as pontes deslizantes, com pouco luz, permitindo com que a água que caía do céu contribuísse com a pouco visibilidade e o perigo de escorregões. Todo cuidado era pouco.

Não era de si esperar. Com chuva e sem parteira o Bebe não quis ficar mais no útero da mãe [...] Mamãe estava sozinha no quatro. As duas crianças estavam proibidas de entrar lá, eram os costumes da família e ordem do pai neste momento.

Então dona Maria já experiente de quatro partos, e com minha ajuda. Nasci...

Quase simultaneamente papai e dona Guíta sobem a escada, numa velocidade incomum, causando espanto nas crianças, que ouviam inocentemente todos os movimentos do quarto onde estavam. Mas certos e conscientes da chegada do novo irmãozinho.

Ao adentrarem, ambos viram a criança caída do lado cama, próximo ao penico, que para minha felicidade e sorte, estava vazio.

Imediatamente a parteira pegou a criança e viu não haver nenhum arranhão, apenas o cordão umbilical passava pelo meu pescoço, sem me sufocar.

Papai acudiu mamãe que se encontrava desacordada, por alguns minutos, retornando logo e tranquilizando-se com as presenças de ambos.

Era chegada a hora, o relógio marcava 23:50h. e pelos cálculos, descontaram cinco longos minutos, após meu nascimento.

Os olhinhos semiabertos, e pesando 3 Kg e 400 gramas fui abençoado por nossa Senhora de Nazaré, segundo as orações de mamãe, na hora do parto. Quando Eu, minha mãe estávamos sob a luz divina da Mãe de Jesus. Não é à toa  Maria de Nazaré é o nome Delas.