1ª Feira de Artesanato de Santa Izabel do Pará
Presidente da Ong. UCAMEPPA, enntrega binde à sorteada. |
Presidente da Ong. UCAMEPPA, enntrega binde à sorteada. |
Vaso ornamental feito com papelão. |
Mãos lapidadas, dispostas a melhorar o mundo, quando se trata do meio ambiente, respeito a natureza e valorizando o que muitos descartam como se fosse lixo.
As mãos criativas, não só levam a beleza ornamentária às casas, lojas e repartições públicas, mas também a mensagem: - Na vida tudo se cria, mais também se copia, transformando descartáveis em verdadeiras obras de arte. Ao contrario do que disse Antonie Lavoisier – “Nada se cria, tudo se copia”. Eu particularmente descordo.
Não posso deixa de citar a relevante contribuição com o crescimento turístico ecológico, que tanto reforça o aquecimento da economia e do comércio de quaisquer cidades.
Estou falando do artesanato, cujos objetos criados cuidadosamente com mãos de artesões retratam a memória, ou seja, souvenier (em Francês).
São esses trabalhos que enaltece a cultura, costumes e eterniza a história de uma cidade.
Parabéns ao Dia do Artesão.
Texto: Tito Miranda.
19.03.24
No dia 6 de fevereiro de 1960,
por volta das 23:45 (segundo a Certidão de Nascimento), nasceu um filho de
maria, era o quinto na escala decrescente. Porem com os falecimentos de dois
anterior a mim, fique sendo o terceiro vivente.
Segundo minha mãe contava, que
Deus a tenha, era um domingo magro de carnaval, nesta noite chovia muito, e a
rua Alcindo Cancela com Ferreira Pena estava alagada. As pontes próximas a
nossa casa estava quase que encoberta.
As primeiras dores do parto
iniciaram depois do jantar, mesmo com a preocupação do meu pai, mamãe dizia está
tudo bem, iria passar, pois ainda não estava na hora, tranquilizava-o.
A chuva começou a se intensificar
gradativamente. Como nesta época era comum parir um filho na própria casa,
visto que ambulância e maternidades eram ainda muito precárias.
A residência estilo bangalô (casa
antiga de dois andares), e o quarto do casal ficava nos altos, com vista para a
rua... Então com dificuldades e evitando chamar a tenção, a minha tutora subia
a escada, e a cada degrau descansava e, olhava para traz, observando se alguém
a notava. Mas logo percebeu que ali
havia os dois pequenos filhos (casal) e o marido.
Chegou no quarto e deitou-se na
cama de casal, colocando o travesseiro ao lado de sua cabeça virando-se de
lado. Achava esta posição mais confortável, pois no fundo sabia que logo um
lindo bebe iria surgir.
Logo o patriarca surgiu a porta
do quarto e atencioso perguntou se estava tudo bem. Sim, respondeu.
Já passava das 22 horas, lá fora
uma chuva torrencial caía sobre as telhas, fazendo com que algumas goteiras
surgissem nos cantos do quarto. Não influenciando ou preocupando papai, que
tinha como foco a gravida.
Foi neste momento que mamãe
chamou o esposo pedindo para que fosse buscar dona Guíta, a parteira da família,
morava alguns minutos da lí. Contudo, as fortes chuvas iriam causar um pequeno
atraso, com certeza! E mais ainda,
considerando, que o único caminho era sobre as pontes deslizantes, com pouco
luz, permitindo com que a água que caía do céu contribuísse com a pouco
visibilidade e o perigo de escorregões. Todo cuidado era pouco.
Não era de si esperar. Com chuva
e sem parteira o Bebe não quis ficar mais no útero da mãe [...] Mamãe estava
sozinha no quatro. As duas crianças estavam proibidas de entrar lá, eram os
costumes da família e ordem do pai neste momento.
Então dona Maria já experiente de
quatro partos, e com minha ajuda. Nasci...
Quase simultaneamente papai e dona
Guíta sobem a escada, numa velocidade incomum, causando espanto nas crianças, que
ouviam inocentemente todos os movimentos do quarto onde estavam. Mas certos e
conscientes da chegada do novo irmãozinho.
Ao adentrarem, ambos viram a
criança caída do lado cama, próximo ao penico, que para minha felicidade e sorte,
estava vazio.
Imediatamente a parteira pegou a
criança e viu não haver nenhum arranhão, apenas o cordão umbilical passava pelo
meu pescoço, sem me sufocar.
Papai acudiu mamãe que se
encontrava desacordada, por alguns minutos, retornando logo e tranquilizando-se
com as presenças de ambos.
Era chegada a hora, o relógio
marcava 23:50h. e pelos cálculos, descontaram cinco longos minutos, após meu
nascimento.
Os olhinhos semiabertos, e
pesando 3 Kg e 400 gramas fui abençoado por nossa Senhora de Nazaré, segundo as
orações de mamãe, na hora do parto. Quando Eu, minha mãe estávamos sob a luz
divina da Mãe de Jesus. Não é à toa Maria de Nazaré é o nome Delas.
Aqui, não me refiro, diretamente,
ao sol ardente da manhã do dia 13 de dezembro (quarta-feira), e sim, a
receptividade das pessoas que encontrei durante meu passeio pelas ruas do
centro comercial da Vigia de Nazaré. Em especial a Rua Boulevard Melo Palheta
em frente à orla marítima do Rio Guajará-Mirim, o qual dá acesso a outros
municípios (via fluvial) através do Furo da Laura.
Passava pouco mais das oito,
pessoas começam a sair de suas casas, para o trabalho, os vendedores, as donas
de casa às compras, enquanto as portas do comércio, em um ritmo contínuo,
abriam.
O sol já se fazia presente, cheio
de energia esquentava o ambiente. Seus raios penetrantes iniciavam o
aquecimento do solo transitável pelos homens e mulheres, que com passos firmes
e determinantes seguiam suas rotinas, mais uma vez.
Em meio às estreitas e poucas
calçadas, um pé disputava com o outro a beira da rua, recuando sempre com
atenção na proteção dos carros e motos que passavam numa velocidade constante.
O Velho e Imponente “Trem de
Guerra” chamava minha atenção, no momento que ouço uma voz, - “Fala Tito
Miranda!”. Já embriagado pela sensação térmica pude avistar um grande amigo,
atravessou a Avenida para me dá um abraço. – “Poxa que prazer encontrar você,
quanto tempo!”, disse com tamanha alegria. E eu emocionado fiquei.
A caminhada seguia. Logo outras
pessoas acenavam e algumas pediam para eu tirar uma foto. Pois levava a
tiracolo minha câmera DSLR, para registrar alguns momentos. É uma das coisas
que adora fazer. Pessoalmente e profissional...
Um aperto de mão, tapinha nas
costas, um aceno com a mão preenchia um cumprimento a pouca distância, e eu
respondia com mesmo gesto, usando a mão esquerda, a outra segurava com zelo a
máquina fotográfica.
No silêncio revelava um momento
de emoção e ao mesmo tempo alegria, pouco expressiva para uma pessoa como eu,
humilde e modesta. Guardava a sensação de felicidade e muita gratidão a cada
passo dada, em cada metro percorrido, sem fingir tal sentimento.
Aos poucos percebi os lugares por
onde pisava. Neles estavam as lembranças de um passado marcante na minha vida
[...] Estava tudo lá! No seu devido lugar. Porém, mesmo com algumas mudanças,
não me deixaram perdido. Apenas as cores de logradouros e/ou, prédios haviam mudado.
Mais também árvores que vi plantar nas calçadas, agora já frondosa abrigavam,
principalmente, os ambulantes.
Outra mudança perceptível, a olho
nu, foram alguns casarões antigos, que outrora pareciam abandonados, mas hoje
foram substituídos por lindos prédios, na maioria, comercial, com suas arquiteturas
modernas, valorizam o visual da histórica cidade “Que não dorme”. Nota dez!
Tristeza
Chegando à Avenida Boulevard Melo
Palheta, de cara, me chamou a atenção, desta vez, não foi um conhecido, mais
sim o Mercado Municipal de Peixe. O prédio sinalizado pelas polêmicas e muitas
reinvindicações há décadas...
- Bem mais este é um assunto para
um outro comentário dentro de uma contextualização, se preferi.
Muitas
comunidades de renda mínima vivem em estado de carência. Porém, nesta época, o
espirito natalino reina em seus lares. Então a felicidade tão esperado chega para
essas famílias.
Tudo
aconteceu na manhã do último domingo (10) de dezembro, quando Os Semeadores do
Pará – Moto Grupo Solidário trouxeram o natal solidário à Associação de
Moradores do loteamento Canaã, filiada a Ong. UCAMEPA, localizada na PA 140, há
dois KM de Santa Izabel do Pará. E tem como responsável a senhora Nilze
Rodrigue presidente da Ong. UCAMEPA,
Uma manhã marcada pelos inesquecíveis momentos de
alegria, muita emoção seguidas de eternos agradecimentos. A ação bem
planejada relacionou através de um levantamento de pesquisa, onde apontou
aproximadamente 50 famílias em estado de vulnerabilidade a serem contempladas.
Na localidade, um espaço aberto sob as sombras
das arvores, foi o local escolhido pela coordenação do evento para realizar as
diversas brincadeiras, como: pula corda, estoura balão, entre outras cujos
campeões eram premiados com brindes, além do entretenimento, houve lições
teóricas sobre o descarte correto do lixo. Em seguida a distribuição de brinquedos
para as mais de 50 crianças presentes.
Ao mesmo
tempo, em outro ambiente, os pais das referidas crianças assistiam palestras
proferidas pelas acadêmicas de enfermagens Yasmim e Thayssa, cujos temas foram:
Planejamento familiar, educação sexual, doenças sexualmente transmissíveis –
DST-Aids, doenças colo do útero, pré-natal, entre outros assuntos relacionados.
Na
entrevista cedida à reportagem do Informativo Cabano, as futuras enfermeiras
falaram da importância deste encontro, tirando duvidas e respondendo muitas
interrogativas. São informações importantíssimas, que as vezes estão ausentes nas
vidas de muitas mulheres ou dos homens. Principalmente aquele casal, que, por
algum motivo deixam de procurar um profissional da saúde, afim de obter maiores
informações sobre oque acontece, ou pode acontecer com seu corpo.
As mulheres
são mais vulneráveis às ISTs. – “Os
enfermeiros estão à disposição para atender esse público, fazer consultas,
tanto de triagem para dar inicio a um atendimento, ou para quem quer conversar,
saber mais sobre seu organismo”, ressaltou thayssa.
Quanto à
questão dos abusos, Yasmim fez questão de esclarecer que, já passou a época em
que os pais não falavam de sexo com seus filhos. Hoje é muito importante
ensinar, o que pode, e o que não pode. Isto ajuda muito crianças a se
protegerem de possíveis abusos, tanto dentro em casa, como fora.
- “É muito
importante fazer um planejamento familiar, para que seu orçamento mensal seja
compatível com a quantidade de filhos. O uso dos contraceptivos prescritos pelo
médico faz parte desse procedimento.” Enfatizou Yasmim.
Para as
universitárias foi muito gratificante ensinar e orientar as pessoas, sobre
doenças sexualmente transmissíveis, como evitar e de como se cuidar. – “As
mulheres foram as que mais perguntaram, mais os homens também demostraram
bastante interesse. Com relação as mulheres, é muito bom fazer os exames
preventivos e procurarem acompanhamento de um ginecologista.” Concluíram.
O Sr. Gleison,
representando o Grupo de amigos de moto, que é uma organização de ação solidária,
muito atuante no Estado Para, há mais de 10 anos. – “Foi através destas ações
para as comunidades carentes que surgiu Os Semeadores do Pará”, pontuou.
Dando
continuidade aos trabalhos de solidariedade às famílias de baixa renda, este
ano, entre as comunidades escolhidas, está a de Canaã. Um pedido dos amigos do
Moto Club Caveira Mecânica, quando fez a ação Natal solidário na mesma
comunidade, ano passado. Pois ao longo do mês de dezembro Os Semeadores
realizarão ações em outras associações de moradores da zona rural no Nordeste
paraense, disse coordenador geral.
Numa equipe
de trinta pessoas divididas em subgrupos, é necessário para a distribuição das
tarefas. Equipes: montagem e distribuição dos lanches; organização das
brincadeiras com a garotada; palestrantes, chamadas das pessoas cadastradas
para receber o ticket da cesta básica, equipe distribuição das referidas
cestas.
Os
agradecimentos:
Depósito Raiando
Luz; Estância Muniz e Pará Solidário.
Nota:
Não posso
deixar de frisar a grande atuação da Ong. UCAMEPA que faz esta conexão com as
associações no Estado do Pará, em especial a Mesorregião do Nordeste Paraense. Levando
o conhecimento agrícola, assessoria habitacional, apoio logístico e orientação
fundiária, entre tantos outros.
Black Friday virou um evento emblemático no calendário de compras do consumidor, na maioria do mundo...
Ao pé da letra, significa: Sexta-feira preta. Movimento comercializado caracterizando o dia mais barato para ir às compras.
Este fenômeno tão esperado pelos consumidores anualmente.
Começou na década 1960, nos Estados Unidos. Em decorrência do Dia de Ação de Graças, realizado na última quinta-feira do mês de novembro. Em virtude disto, as ruas ficavam lotadas, tanto de pessoas como de veículos no dia seguinte.
Então, os comerciantes observaram que esta seria uma excelente oportunidade para fazer uma grande promoção que atraísse as pessoas para as suas lojas.
Porém o nome Black Friday já era usado pela polícia para descrever o caos, devido a grande movimentação nas ruas do centro da cidade. Esta ação passou a ser uma extensão dos comerciantes para personalizar oficialmente a sexta-feira.
Sendo o primeiro registro nesse contexto, na Filadélfia, em 1961.
Com o passar dos tempos, a estratégia deu tão certo que passou a ser copiada pelos grandes empresários do comercio varejista de boa parte do mundo.
Atualmente a black Friday acontece todos os anos (última sexta-feira de novembro) na esfera global. Sendo assim, o dia mais esperado pela grande parte da população, em especial, aqueles que adoram uma atrativa promoção.
Ou seja, comprar mais, com pouco menos.
Sabemos que não só acontece a black Friday nas lojas físicas. Com a inovação do e-commerce, as vendas online passaram a ser mais competitivas entre sim. Oferecendo diversas vantagens e condições de pagamento, inclusive, o frete gratuito.
Contudo, atualmente, nem tudo é maravilha [...] E não é o que se vê em muitas cidades. Falo em relação às lojas físicas. Que enfrentam muitas dificuldades para atrair o grande público. Vale os mais diferentes meios de propaganda para chamar a atenção do cliente: Música ao vivo, locutor, palhaço, dançarinos, carro som. Até trio elétrico, sem falar na decoração, muitas das vezes impecável, com gigantescos arcos de balões.
Andando pelas ruas e olhando as fachadas das lojas, percebo que o “povão” não está muito frequente. Parece que os métodos estrategistas não estão funcionando.
Pergunto: - Por que será?
Bem falei anteriormente das compras online. Muito mais cômoda para quem quer privacidade e comodidade.
Porém comprar presencialmente é outra coisa, né! E deixa a gente bem mais segura, Vocês não acham?
Por outro lado, a coisa não está para banquete, e sim, mais para prato feito.
Por isso é bom pensar e analisar bem, antes de tomar uma decisão neste finalzinho de ano. Se não deu para adquirir aquilo que você buscou comprar, deixe para, uma, outra oportunidade.
Assim é melhor, pois ficar sem comprar algo que almeja e, não conseguiu, é melhor que criar dívida, e não poder pagar. Vindo a criar um problema que se tornar uma bola de neve.
E aí? A situação poderá ser pior. Então pense bem, antes de se arrepender depois.
Boas compras com moderação!