Árvore de Natal

A árvore de Natal vem desde as civilizações antigas no terceiro milênio antes de Cristo, já consideravam as árvores como um símbolo divino. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.

Esta é a árvore da PAZ

Há outras versões, porém, a moderna árvore de natal teria realmente surgido na Alemanha entre os século XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.

A decoração de natal comumente inicia no dia 18 (Advento) de novembro e vai até 6 de janeiro (Dia de Reis), nesse período as fachadas das casa são todas iluminadas com pisca-pisca coloridos, Papai Noé e a tradicional árvore de natal. Em Vigia de Nazaré nordeste do Pará, muitas casas comerciais e lares mantêm a tradição. Um dos destaques é na residência do diretor presidente do jornal Informativo Cabano que todos os anos ornamenta sempre com uma novidade.

O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como se pode deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia.