As Manifestações
Nem sempre podemos concordar ou
criticar certos tipos de manifestação. Algumas são aplausíveis, outras devem
ser repensadas. Na ultima sexta-feira quando viajava para a capital paraense, o
carro (táxi) que eu estava juntamente com mais três passageiros teve que parar
na cidade de Santo Antonio do Tauá, é porque a estrada (PA 140) que vai de
Vigia até a BR 316 (mais precisamente Santa Izabel do Pará) passa
obrigatoriamente pela referida cidade, e foi lá que encontramos uma multidão aglomerada
na ponte fazendo uma reivindicação por um transporte escolar de qualidade.
Uma fila enorme se formou
rapidamente. Eram 8 e 40 da manhã, segundo indagações minhas, a manifestação
deu inicio a partir das 8. Se chegássemos quarenta minutos antes, não teríamos que
ficar mais de três horas em um engarrafamento.
Saí do carro e fui até o local
que estava há 30 metros, e comprovei que do outro lado a mesma situação
existia. Perguntei para um dos manifestantes quando iria liberar a pista, e ele
me respondeu, assim que tivermos contato com o prefeito ou um representante
dele. Já se passava das 10 horas e nada. Então me informei com um morador e
fiquei sabendo que havia um desvio, imediatamente falei para o motorista e
partimos por um ramal, logo perto dali. Mas na metade tivemos que interromper, porque,
além das péssimas condições da estrada, que inclusive aproveitei para filmar o
pequeno trajeto que pareceu mais uma pista de rali, havia um caminhão nas
proximidades fechando a mesma, voltamos sem esperança. Já se aproximando 11 da
manhã e nada do prefeito aparecer, o congestionamento aumentava cada vez mais, as
pessoas impacientem passavam a pé para o outro lado em busca de um intercambio terrestre,
ou seja, no caso de táxi, trocaria apenas os passageiros, mas para nós não deu
certo. Foi quando ficamos sabendo de outro desvio, e vimos que realmente havia
movimento dos carros fazendo manobras perigosas para pegar um ramal que sairia
mais adiante na PA. Após muitas rés, pra frente e pra traz, conseguimos sair do
aperto e seguimos atrás de alguns carros, que assim como nós, se atreveram a
mais uma aventura.
Não deu outra, depois de uns 20 minutos de
estrada bruta, saímos no asfalto novamente, ufa! Que alivio. Todos estavam com
pressa de chegar ao seu destino, mas com três horas de atraso, agora só
importava chegar.
Sei que fazer manifestação é preciso,
é a luta em massa de uma classe, sem as reivindicações nossas autoridades não
tomariam conhecimento das necessidades de um povo, de um grupo, de uma categoria,
agora, geralmente se interdita as pistas, causando um transtorno para quem tem
quer ir ou vim, que é um direito de todos. Com essa situação muitas pessoas acabam
sendo prejudicadas, principalmente, aquelas que cumprem horários ou tem um
compromisso inadiável com hora marcada. Confira nas fotos:
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