O Círio
da Vigia de Nazaré é o mais antigo do Pará, é a manifestação do culto nazareno
mais antigo do Estado. Os primeiros informes sobre o culto datam de 1697,
ou seja, desde a colonização portuguesa. A lenda do Círio vigiense confunde se
com a do Círio de Belém. Vigia de Nazaré evoca o pioneirismo. Plácido, o caboclo
que encontrou a Imagem da Santa teria sido vigiense. Polêmica que alimenta todo
ano a verdadeira festa da fé.
Outra versão é de que a imagem de
Nossa Senhora de Nazaré encontrada por Plácido em 1700 às margens do igarapé do
Murutucu, ali tivesse sido deixada por um viajante da estrada do Maranhão que
se dirigia para Vigia.
É no segundo domingo de setembro
que milhares de romeiros vêem à Vigia para saudar a Virgem de Nazaré, apesar de
que, o primeiro culto do ano, é para Nossa Senhora das Neves, a padroeira dos
vigienses que acontece no dia 5 de agosto.
Mas é no mês de setembro que a
cidade lota, ou melhor, transborda
De tantos fiéis a nossa mãe. Centenas de
vendedores invadem a cidade com suas mais variadas mercadorias, toma conta das
ruas e nas frentes das duais principais igrejas a Matriz e da igreja de Pedras,
são brinquedos industriais e artesanais, camisas, bonés, fitinhas, além das
iguarias que não pode faltar como o tacacá, pato no tucupi, maniçoba entre
outras de dão água na boca.
Para finalizar,
não importa a origem da verdadeira história, o certo é que todos os anos,
milhares de pessoas vêm à Vigia para presenciar e fazer parte do Círio. São
mais de três séculos de tradição e veneração á Nossa Senhora. A história
da Vigia de Nazaré estaria incompleta sem esta festividade que se repete a cada
ano, mantendo acessa a chama da fé do povo vigiense.
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