Chuva... chegou à época dela.
Hoje a cidade de vigia amanheceu debaixo
de fortes quedas d’água, prejudicando muita gente que ficou ilhada em vários
pontos da cidade, sem poder sair, principalmente, para trabalhar. Muitas mães
deixaram de levar seus filhos nas escolas e com isso, a manhã, praticamente,
foi toda perdida.
Todo ano é a mesma cena, e se repete
com maior gravidade. Uma boa parte deste estrago, com certeza, dar-se ao crescimento
desordenado, principalmente, na zona urbana, partes baixas, e as inúmeras construções,
em ritmos acelerados, nas antigas
várzeas do córrego da Rocinha, sobre o qual corre a passagem Natal, e as transversais
da Rua Magalhães Barata. Do outro lado, é ainda pior, as travessas que ocupam o
Bairro do Bariri, entre outras que circundam o Igarapé da Rocinha ficam
totalmente inundadas. Nesta área, são mais de mil famílias, cujas casas são
alteadas e as ruas permanecem no nível mais baixo. É a solução encontrada para
preservar os bens adquiridos, como geladeira, fogão, cama e etc.
Estas regiões em que ficam as
casas evacuadas, até hoje, são áreas crítica de alagamentos. Sendo seus moradores
os mais prejudicados, sofrendo as consequências do tempo, nesta época.
Mas o problema não está somente nestas áreas
citadas acima. Sabendo que, aproximadamente, três quartos da cidade fazem confluência
com os Rios: Tujal, Guajará Miri e Açaí. Sofrendo assim, forte influencia
desses. Então, são nestes pontos geograficamente falando, que há maior
entrada de água para dentro da cidade.
Veja que após a diminuição das
chuvas, sai para ver alguns pontos alagadiços que estavam já em processo de secagem.
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