Segundo dia de prova
É, parece ter mudado o cenário. As pessoas que cruzamos pelo
longo corredor, já mostravam uma paz espiritual em seus semblantes. Pois no
primeiro dia (do exame), todos pareciam robôs, isso mesmo, máquinas programadas
para o saber.
Eu, já mais relaxado, ao entrar na sala percebi o olhar do
aplicador, menos descomplicado e mais tranquilo. Uma das atitudes que me causou
aflição, dia anterior, foi à porta trancada a chave, literalmente, mas hoje
(domingo), não havia essa barreira, a mesma estava sem a chave e bastava um
pequeno sinal para requisitar o acesso ao mictório, no meu caso, rsrsrsrsr.
Sim, achei mais fácil que no primeiro dia, sem dúvida. Talvez
seja o clima dentro da sala que atenuou mais, com relação ao dia anterior,
quando todos estavam tensos. Inclusive eu, que nas pressas, tinha esquecido
meus óculos de grau em casa. Fazer o que! Mas dou destaque para as questões,
embora textos longos e alguns complicadíssimos deixassem dúvidas na resposta,
que são fragmentadas em cinco opções, cujas, apenas uma, é a correta.
Quanto ao tema da redação, para mim, não foi bicho de sete
cabeças, creio que também para muitos. Falar da violência contra a Mulher é
viver o dia a dia em nosso país, estado ou município. A imprensa está ai, para
informar e noticiar os fatos relevantes que acontece em uma sociedade, estre
estes, concentra-se ocorrências de crimes “Maria da Penha”. É bom lembrar que
violência não é só a agressão física, mas, também a psicológica e familiar. Exemplo
dessas é a violência psicológica que a nossa presidenta Dilma Rousseff vive nos
dias atuais.
Continuando. Muitas das vezes, ou por que não dizer, com
grande frequência, a mulher-mãe e dona de casa, é vitima de espancamento do próprio
parceiro, principalmente quando este, chega sob o efeito do álcool, chega em
casa. Isso abala a família, os filhos, na maioria, ainda pequenos, choram e
gritam, quando alguém do lado de fora chama a polícia , através da denúncia anônima.
A Guarnição chega e prende o individuo, mas logo a mulher se omite a confirmar
a denuncia e o agressor sai da delegacia, pela porta da frente, e ainda
sorrindo.
O tema complexo, ricos em detalhes e informações oferece
apenas, trinta linhas, que poderia ser resumida com a frase “Em mulher não se
bate nem com uma flor”!
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