Os que criticam o pagamento dos Direitos Trabalhistas aos Empregados
Domésticos são os mesmos que viajam e fazem compras no exterior, cultuam álcool,
tabaco e drogas para se realizarem. Frequentam restaurantes com requinte de
majestade, casas noturnas da alta sociedade, academias de ginastica, salão de
beleza. Além de comprar roupas de grife, possuem automóveis de luxo gastando
gasolina, como se fosse água.
Adoram o poder e não sabem que são perdidos e vazios de
humildade, vagam no deserto da sua tristeza existencial. Cheios de arrogância
pagam por ajuda para serem escutados e analisados por insuficiência nata,
reconhecendo a incapacidade e infelicidade na convivência harmônica com os
demais indivíduos.
Seu grupo se classifica através de diplomas, salários,
títulos de distinção e posses. Manipulados, vivem para adorar o dinheiro e
mesmo que sofram, sentem dependência deste paradoxo. Não praticam o
Cristianismo e odeiam Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá e Deuteronômio.
Mas recorrem a divindades para pedir ajuda e proteção em causa própria.
Servos do sistema capitalistas e zumbis que vagam sem causa
nobre. Seus melhores amigos são da mesma panelinha. A depressão e a voz do
suicídio os seguem, como sombra, igual a quem tem pesadelo estando acordado. O maior
medo é sofrer humilhação, ser explorado, oprimido, e deixar-se calar e ser julgado
por um humilde. Prefere ser o dono da verdade.
A nova Lei dos empregados e empregadas domésticos é uma
realidade e deve ser cumprida. Os direitos trabalhistas vêm valorizar uma
classe que há séculos era humilhada, explorada, e por que não dizer,
escravizada. Direitos todos têm e dever ser para todos, não importa a classe.
Afinal, somos todos iguais perante a Lei. E viva a vida!
Alex Levi F. de Souza.
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