Esquecimento
O esquecimento não é só
privilegio de quem passou dos 50 anos, mas são raros os que não apresentam
dificuldades com a memória. Em geral, as recordações do passado permanecem
vivas, mas a memória falha, quando queremos lembrar-se de acontecimentos
recentes. É comum ouvirmos, “Meu avô conta, com detalhes, histórias que
ocorreram na adolescência, mas esquece do número do telefone ou aonde deixou as
chaves da casa”.
O esquecimento pode ter uma relação com a
ansiedade que vivemos no dia a dia e em qualquer idade, mas nem sempre esse
esquecimento é algo assim... Tão comum. Leia:
Hoje por volta das 09 h, da manhã,
meu telefone toca, vou atender, era um amigo meu desesperado do outro lado da
linha, pedindo-me para busca-lo, pois precisava ir à Delegacia para registrar
um BO. Então perguntei: Oque aconteceu? Meu carro foi roubado, respondeu.
Dez minutos depois fui buscá-lo. Primeiro
fomos até o Departamento de Trânsito do Município buscar alguma pista, mas
apesar de sermos bem atendido, saímos sem nenhuma esperança.
Eu muito preocupado, questionava
a toda hora, se ele tinha certeza que o veículo teria sido, realmente, furtado.
Em todo momento afirmava que sim. “Deixei o carro na Praça, às 21 horas, e fui
para casa, só que depois me deu preguiça e resolvi buscar no outro dia”, explicou.
E no dia seguinte (hoje) fui até o local mencionado e lá chegando não viu o
carro.
Achei estranho, as chaves estavam
com ele (o amigo), como alguém iria arrombar um carro. Possivelmente quebraria
um dos vidros, entraria e faria uma ligação direta, em um carro estacionado em
um logradouro público... Muito estranho!
Então fomos à delegacia, e
esperei o a fazer a ocorrência, até conversei com o delegado que procedência iria
dar ao caso, e ele me respondeu que iria instaurar um inquérito. Mas para ser
rastreado o veículo, teria que ir à Belém no Departamento competente com a situação.
O último local foi no Detran, que
pelo horário, já estava fechado. Pois pairava no ar a hipótese do carro ter
sido guinchado, mesmo assim conseguimos falar com os funcionários que estavam
de saída, mais também não tivemos nenhum sucesso.
Por fim, fomos almoçar em um
restaurante e depois o deixei em sua casa, e automaticamente regressei para
minha.
Passados uma hora e meia, o mesmo
amigo, foi até a minha residência, me chamou, queria falar comigo, desci e ao me
aproximar do portão avistei o carro dele em frente de casa, do outro lado da
rua, e disse. Então, surpreso questionei, achou o carro?
Sim estava em uma rua próxima ao
local aonde deixei. Então minhas interrogações começaram a desaparecer. Como assim?
Perguntei. Encontrei na frente do colégio [...] Bem! A bom eu insistir ele
acabou admitindo que não lembrava, realmente, onde estaria o seu carro. Simplesmente
esqueceu!
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