Da competição a união
O que era para ser uma disputa, ou melhor, competição, se transformou
em uma única união.
Esta é a maior tragédia na história do mundo de uma equipe
de futebol que aconteceu neste início de terça-feira, de 29 de Novembro de 2016,
quando uma aeronave tipo RJ85 e matrícula CP2933 de fabricação inglesa com
jogadores da Chapecoense a Bordo caio com 81tripulantes, sendo 72 passageiros e
nove membros da tripulação.
A aeronave deveria ter pousado em Medellín às 21h33 (0h33
pelo horário de Brasília), mas perdeu contato com a torre de controle quando
sobrevoava o município de La Ceja. O plano inicial era que o voo fretado pelo
time sairia do aeroporto de Guarulhos, mas a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) não autorizou, pois afirmou que o acordo com a Bolívia, país originário
da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada. Com isso, o
time embarcou de Guarulhos, às 15h15 de segunda-feira, em um voo comum da
companhia Boliviana de Aviación até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde
embarcou no voo fretado da Lamia, rumo a Medellín.
O avião transportava a delegação do clube de futebol
Chapecoense sofreu um acidente na madrugada desta terça (29/11), quando se
aproximava do aeroporto José María Córdova, na cidade de Medellín, na Colômbia.
A aeronave, da companhia boliviana LAMIA, tinha 81 pessoas a bordo, sendo 72
passageiros entre membros da equipe e jornalistas, e nove membros da
tripulação. Até o momento, o Governo colombiano afirma que seis pessoas foram
resgatadas com vida. O jogador Alan Ruschel foi a primeira vítima a chegar no
hospital de La Ceja, a localidade mais próxima do ocorrido, segundo relato da
agência EFE, para onde parte dos feridos foi transportada. Segundo comunicado
da Aeronáutica Civil Colombiana, os seis sobreviventes são os jogadores Alan
Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave
Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez.
A equipe da Associação Chapecoenese de Futebol, de Chapecó
(SC), viajava para disputar nesta quarta-feira o jogo de ida da final da Copa
Sul-Americana, contra o Atlético Nacional – seria a partida mais importante da
história do time catarinense. A equipe local manifestou solidariedade através
das redes sociais, e a Conmebol divulgou nota informando a suspensão da final.
O mundo todo conectado a um só sentimento. Este episódio não
combina, nem um pouquinho, com a alegria dos estádios de futebol. Esta tragédia
inexplicável causou comoção em todo o planeta. O mundo está de luto, o futebol está
de luto, a imprensa está de luto.
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