Terra: Nossos pés, Nosso sustento.
As diversas dificuldades, o difícil acesso à zona urbana, a falta e o descaço com as unidades periféricas, a luta pela sobrevivência, os empecilhos do jovem estudante às escolas. Estas adversidades, e muitas outras vocês vão ficar sabendo, com maiores detalhes no artigo que segue.:
Estamos no século 21, onde a
tecnologia avança nas mais variadas extensões do conhecimento, sem interrupção,
e rompendo todas as barreiras das leis da natureza. A tecnologia digital na inclusão
à educação como potencial inovadora nas escolas.
O homem vai além de seu tempo,
descobrindo e inventado os mais diversos meios de utilitários, tentando assim
facilitar o dia-a-dia do ser humano.
Mas será de todos os seres
humanos, ou parte deles?.
Para essa resposta temos a
obrigação de conhecer os lugares, as pessoas, a vida individual e coletiva de
cada comunidade em situação de abandono, que, em alguns casos, chega a ser
total. Segundo o último Senso do IBGEO, o Brasil tem um quarto da população,
cerca de 52.7 Milhões de pessoas vivem na pobreza ou extrema pobreza. (Fonte: www.potencial.org.br)
Uma das principais consequências da
pobreza na zona rural e a falta de escolas ou o desinteresse pelas aulas, além
de outros impedimentos que acometem o jovem de estudar.
Com relação aos jovens abandonarem
a escola, e/o nunca adentram a uma sala de aula. (Segundo Senso IBGE 2022), (40,2%)
dos jovens dão prioridade ao trabalho. Entre os homens este percentual sobe
para (51,6%). Para as mulheres a falta de interesse marca (26,9%). Outros
motivos significantes impedem a jovem mulher, é a gravidez (22, 4%), além de
outras (10,3%) declararem não estudarem para cuidar de pessoas. Isso acontece
muito nas periferias do Norte e Nordeste, quando pessoas acometidas de alguma
doença e já com idade avançada, ou não, precisam dos cuidados da família.
Em circunstancias da necessidade,
e também pela facilidade oportuna, surgiu a Agricultura Familiar, onde a
participação da família, como todo, é fundamental. É pequenos empreendedores
que fazem uso da terra fértil, seu próprio sustento e, comercialização em
pequena escala.
Segundo a recém-criada Secretaria
de Estado de Agricultura Familiar – SEAF, o Pará tem 300 mil agricultores familiares.
Há um segmento da agricultura
paraense, especificamente no nordeste do Pará, ainda embutido em um sistema
mercantil simples, não capitalizado. Nos moldes da agricultura familiar
tradicional, ou seja, antigo.
Mesmo hoje com técnicas modernas,
o trabalho do SEBRAE com o pequeno agricultor não alcança todas as áreas
necessárias para elencar o conhecimento nos modelos mais avançados, ao mesmo
tempo conscientizar, todos, cada vês mais, à preservação do solo ao produzir
alimentos com mais qualidade, respeitando o ecossistema.
_Continua nas proximas edições
Texto e Fotos: Tito Miranda
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