Coluna do Ildone -
Março 2020
O PROFESSOR HAROLDO, O GOVERBN6ADOR HELDER E AS CIDADES
TRISTES
(1) GOVERNADOR DO PARÁ HÉLDER BARBALHO, veio inaugurar obras
no querido GINÁSIO “BERTOLDO NUNES”. Sua presença agitou a Cidade.
Da cerimônia nada posso contar. Esqueceram a cortesia de
convidar os antigos professores, até aqueles que ainda vivos, que deram AULAS
DE GRAÇA, sem faltar, durante anos, para evitar-se o fechamento da Escola.
O governo é MDB. JADER jamais nos esqueceu. Quando da
entrada de LUZ/CELPA 24 HORAS, aqui, todos compareceremos.
O Deputado JUVENIL convidou um por um. Mas agora...
(2) A MORTE DO PROFESSOR HAROLDO SILVA trouxe grande
consternação.
Lembro dele como Aluno por quatro anos no “BERTOLDO NUNES”. Depois
meu secretário na LIGA ESPORTIVA (LEMV) (dois anos). Também na “CINCO DE
AGOSTO” nas atividades do TEATRO, que dirigir por muitos anos no “BERTOLDO”. Enfim
jogando na defesa do time de professores, o “FERIADO E. C”, denominação dada
pela Prof. HAROLDO.
Com os pêsames da minha família, vão as preces pelos descasos
da alma e pelo alívio da angústia dos seus familiares, em especial dos filhos HAROLDINHO
E RENATO, dos irmão HUMBERTO, ZACAIAS, JUCELINO e das suas amáveis irmãs.
(3) “CORONA VIRUS” -
PREOCUPAÇÃO E TRISTEZA - Nunca vi minha CIDADE MAIS TRISTE.
Já passamos por situações amargurantes. Tensas, como quando
a Imagem de nossa PADROEIRA - NOSSA SENHORA DE NAZARÉ, foi roubada.
Os vigienses sofriam horrivelmente. Até festa de CARNAVAL
foram canceladas. Desmaiou a famosa rima, doce na palavra dos Poetas: “VIGIA -
VIGIA TERRA DA ALEGRIA”.
Só restava a esperança do REENCONTRO, já que a POLÍCIA DO
PARÁ doou-se na caça aos ladrões sacrílegos. E a IMAGEM foi encontrada e
retornou à sua CASA ORIGINAL, onde nasceu a FESTIVIDADE NAZARENO, culminando no mais antigo CÍRIO de
nossa Região.
Hoje, minha terra
está sem o movimento fervilhante das Feiras, dos mercados, das escolas, da MATRIZ
mundialmente famosa, uma das obras-primas dos JESUÍTAS DO BRRASIL.
Quem gostava de andar curtindo um bom passeio nas ruas, praças
ou no litoral, quem gostava de uma gelada e a animada conversa de bar, quem
gostava de visitar parentes e amigos... está retido em casa, pois a ordem da SAÚDE é
evitar as ruas para se proteger do contagem da pandemia - do invisível,
silencioso, sorrateiro e temido VÍRUS, da família CORONA - uma praga que vem
matando gente em todos os países do mundo, nas grandes e pequenas cidades, nas
ricas e nas pobres, nas conhecidas e nas desconhecidas...
A Imprensa internacional está, toda hora, soltando boletins,
mostrando a dimensão da desgraça virótica e orientando a população assustada.
Governadores, prefeitos, presidentes ou ditadores determinam
medidas severas, tentando travar o avanço do MAL.
O comércio padece o esvaziamento gradativo e sofre por uma
fatura inanição, destruidora da economia mundial. Se houve desabastecimento,
haverá FOME, saque, violência, e tal quadro de barbárie pode enferrujar esta ERA
DE OURO DA TECNOLOGIA cheia de orgulho, em pleno Século 21.
Devemos rezar muito,
com a esperança de que as pesquisa que se efetuam no mundo inteiro encontrem
logo a vacina, o remédio conta o MAL ,
(NO PRÓXIMO NÚMERO, VIRÁ A CONCLUSÃO DESTAS CONSIDERAÇÕES).