PARTE I
Sai de Vigia
de Nazaré aos 15 minutos do inicio de 15 de janeiro de 2014, (quarta-feira), no
táxi do meu amigo “Bannaninha” em direção ao aeroporto internacional de Belém
do Pará. O amigo que ficou em casa tomando conta do Tupã Guarani levou minhas
malas até o carro e no portão nos despedimos, ele fechou o portão e entrou em
casa, enquanto o motorista colocava minha bagagem na porta mala, eu entrei no
veículo.
Seguimos
rumo ao aeroporto Júlio Cezar Ribeiro, também chamado de Val de Cans. Chegando
lá, me dirigir diretamente a lanchonete que fica no primeiro piso, onde fui
comer alguma coisa, pois tempo tinha de sombra, meu vôo estava marcado para as
04hs e 40 mm e, ainda no relógio contavam 01:30 hs. Uma hora antes do vôo, fiz
o chequim e fui logo para o portão de embarque, “B”, em poucos minutos fomos
chamados para o embarque. Entrando na aeronave me sentei na poltrona 26ª
(corredor).
Já com o
cinto de segurança e bem à vontade, observei que o avião não estava
completamente lotado, pois ainda havia muitos acentos vazios.
Percorrido
50 minutos, fizemos a primeira parada, São Luis do Maranhão. Para minha
surpresa, quase que 70 por cento da tripulação, desembarcou, deixando poucos
passageiros a bordo. Quando ao embarque, sete entraram, eu contei. O melhor, e
que passei para os três lugares ao lado e continuei a viagem na maior
comodidade.
Como estava
prevista na passagem, a aeronave aterrissou exatamente às 6 horas e 50 minutos
em terras cearenses. Pude ver pela janela, agora com toda particularidade, o
nascer do sol entre as distantes nuvens que apontavam para a pequena e quadrada
janela de vidro com pontas arredondadas, não resistir, e com minha câmera em
punho, filmei aquele momento que talvez pudesse ser o único em minha vida.
Porque naquele momento, estava mais perto do Rei sol, só eu e ele, percebi a
energia de estar mais próximo dos elementos divino.
Já no
aeroporto Pinto Martins depois de pegar as malas, procurei uma lanchonete, para
tomar o primeiro café expresso com pão de queijo nas terras de “padin
ciço”.