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A história é real, mas a ilustração é mera sátira de carnaval. |
A mais conhecida história de amor
de carnaval atravessa gerações e perde seu romantismo.
Os personagens: Pierrot,
Colombina e Arlequim são criações teatrais da Commedia dellArte, (Itália -
século XVI), cujo objetivo era levar a sátira social através da arte de
interpretar.
Com o passar do tempo, a fábula sofreu
varias mudanças, mas, sem perder o ápice, quando conta a história de Pierrot,
um serviçal sonhador que morre de amores por Colombina.
O sentimento do palhaço é de um amor
impossível. Pierrot suspira pelos cantos e escreve cartas de amor que nunca
entrega para sua Colombina.
Durante os intervalos das
apresentações teatrais, havia números de dança, malabarismos, além do show, de
um bobo da corte, chamado Arlequim. Esse personagem tinha a função de divertir
e brincar com a plateia, mas com a brincadeira de roubar beijos de atrizes, e
principalmente de quem interpretava Colombina, conquistou o coração do público
e entrou de vez na história do casal, criando o triângulo amoroso mais
conhecido do mundo.
Pierrot amava Colombina, que por
sua vez amava Arlequim e que, como bom amante, também desejava Colombina.
Em uma das versões, Pierrot e
Colombina são amigos de infância. Ele trabalha como padeiro para Pantaleão. Já
ela, é a aia da filha do mercador. Pierrot, como de praxe, sofre seu amor em
silêncio e escreve longos textos apaixonados para seu amor secreto. Como “quem
não arrisca, não petisca”, em um carnaval Colombina conhece Arlequim que lhe
rouba um beijo.
Colombina se apaixona por
Arlequim e foge com ele, deixando para trás o Pierrot desolado.
O casal passa dificuldades em sua
nova vida e em uma noite, Colombina encontra uma carta de amor de seu amigo
Pierrot, e assim descobre o seu amor por ela. Colombina percebe que é um amor
puro, despede-se de Arlequim e reencontra Pierrot, com quem passa a viver
junto, em um relacionamento feliz.
Mas mesmo assim, Colombina sempre
espera seu reencontro com Arlequim durante os carnavais.