sexta-feira, 19 de abril de 2019
sexta-feira, 29 de março de 2019
A evolução do Carnaval de Vigia
Carnaval da família vigiense
Começou como uma brincadeira, uma turma de amigos, passava
maisena ou araruta, na cara e saiam pelas ruas batendo lata e dançando. Isso
faz tempo, pois é! Bote décadas... Mas também faz décadas que existiu Rei Momo,
Rainha e Princesa do Carnaval da Vigia. Nos áureos carnavais dos anos 50,
quando os clubes promoviam os bailes de carnaval, tradição de outrora, com as
bandinhas tocando as machinhas carnavalescas: “Tanto riso, oh! quanta alegria”;
“Ó abre alas que eu quero passar”; “Mamãe eu quero, mamãe eu quero”; “Ei, você
aí! Me dá um dinheiro aí!”; “Você pensa que cachaça é água”, e muitas outras
que quase não ouvimos mais.
O carnaval vigiense passou a evoluir e ganhou fama de segundo
melhor carnaval de salão nos anos 70, só perdendo para Belém do Pará. Sempre
animado pelas bandinhas atraía os visitantes. À tarde, os blocos percorriam as
ruas, à noite, a partir das oito, da noite, começava o baile nos salões dos
clubes sociais. No decorrer da festa, a bandinha saía do clube para buscar os
foliões que componham o bloco. Cada clube tinha sua bandinha e seu bloco.
Luzeiro Esporte Clube, Uruitá Esporte Clube e Pedreira Futebol
Clube recebiam, em suas sedes sociais, os associados e simpatizantes, de
coração, nos bailes de carnaval. Os referidos clubes eram rivais, mas apenas
nas competições esportivas, porém, quando chegava o carnaval, os clubes, sempre,
combinavam os dias de festas. A cada dia era para um clube. Afinal era carnaval,
e não havia competição, e sim, diversão, alegria e muitas brincadeiras.
Com o passar do tempo, o carnaval sofreu muitas alterações,
como: Os grandes concursos de fantasias, concursos das escolas de samba,
abertura do carnaval, com a presença do Rei Momo, estes poucos se ouve falar.
Atualmente os blocos de micaretas tomaram maior espaço nas avenidas, com
relação, aos tradicionais blocos de sujos, agora ausentes nos carnavais. E as
musicas, estas se misturaram com outros ritmos e letras, é o carnaval do
século! Isso é muito relativo, pois muitas cidades matem o tradicional carnaval.
Todavia a folia momesca é fruto da alegria e disposição física de cada um.
Afinal cinco dias é coisa do passado. Em Vigia, depois do réveillon já é
carnaval. Prova disso é a “Cagada do pinto” que logo no primeiro dia do ano e
nas primeiras horas do dia puxa milhares de pessoas pelas ruas da histórica
Vigia de Nazaré.
Agora, a Vigia de Nazaré não para mais. Mesmo com incidentes
naturais e crise financeira ou política, a cidade lota nos seis dias de folia.
O comércio aquece, as pessoas trabalham “horas extras” e embolsam um
dinheirinho a mais. Seja da capital, do exterior ou de outros estados, o folião
busca a época para visitar a cidade, rever os parentes e tomar uma cervejinha
com os velhos amigos, sem falar na ânsia de saborear, uma gurijuba no caldo e
molho de pimenta no tucupi, unha de caranguejo, tacacá e o famoso bolinho de
gurijuba. É de matar a saudade e saciar a alma. Vale a pena gastar um
trocadinho a mais e viver na “Cidade que não dorme”, a época carnavalesca mais
gostosa do Pará, com alegria, segurança e muita paz.
Estamos entre os 144 municípios paraenses, e segundo os
historiadores, o nosso é o mais antigo, ou seja, “Aqui começou o Para”. Além de
termos o Círio mais antigo, também sustentamos o melhor e maior carnaval de rua.
É o religioso e o profano de mãos dadas, em prol do melhor à “Vigilenga de
heróis”. Pois uma coisa é certa, ambos são realizados com a ajuda e o respeito Da
Família Vigiense. Viva a liberdade!
sábado, 9 de março de 2019
Vigia Carnaval 2019
A cidade de Vigia de Nazaré mantém o título do maior carnaval de rua do Estado do Pará, onde tem As Virgienses, o maior bloco de Rua do Estado. São homens vestidos de mulher com suas fantasias irreverentes, criativas e coloridas.
sábado, 23 de fevereiro de 2019
MÚSICA EM VIGIA DE NAZARÉ
Orquestra Sinfônica
Na noite da sexta feira (22) de fevereiro, a Orquestra Sinfônica
do Theatro da Paz fez uma belíssima apresentação na Praça da Igreja Madre de
Deus (Matriz). O Concerto realizado faz parte da Temporada 2019, e Vigia de
Nazaré foi escolhida a primeira a receber este Projeto Cultural, - “porque é a
cidade mais antiga do Pará, e tem uma história muito rica de bandas musicais
centenárias e conhecidas no Brasil e no mundo”, disse Úrsula Vidal.
O Projeto é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do
Estado (SECULT), que tem a direção da Jornalista Úrsula Vidal, a qual esteve
presente com sua assessoria. A Secretária subiu ao palco para agradecer à
sociedade vigiense, Prefeita e Secretário de Cultura do Município o apoio e o
carinho com que foi recebida na cidade, juntamente com os musicistas.
A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) foi criada em
16 de dezembro de 1996 em Belém (PA) na Secretaria Executiva de Cultura
(Governo do Estado do Pará), para realizar concertos mensais no Theatro da Paz.
Possui em torno de 60 músicos, os quais são profissionais neste ramo.
A Orquestra já gravou dois CDs ao vivo: “Arthur Moreira Lima
interpreta Waldemar Henrique”(1999), e “Centenário Wilson Fonseca” (2012), além
de dois DVDs ao vivo, um em 2008, e o mais recente com a cantora Carmen Monarcha,
em 2015.
A OSTP realiza temporada de concertos mensais no Theatro da
Paz, mantém um programa de concertos didáticos, um projeto de interiorização,
concertos ao ar livre, uma série de câmara, além de atuar no Festival de Ópera
do Theatro da Paz. Em 2012, se destacou na imprensa nacional, recebendo elogios
da crítica especializada, pela execução da ópera Salomé, de R. Strauss.
Pedro Messias maestro assistente da Orquestra Sinfônica. |
Úrsula Vidal. |
Secretária Estadual e Secretário Municipal. |
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Nanna Reis. |
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Vigia de Nazaré - O Achado.
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Imagem de N. Sra. de Nazaré atual. |
14 de Fevereiro é dia de
comemoração em Vigia de Nazaré. De festejar com missas e procissões o Dia do Achado.
Na cidade de Vigia de Nazaré, dia
14 de Fevereiro é feriado municipal. O feriado é em virtude de um fato lamentável
que ocorreu há mais de 40 anos. O achado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré,
após ser roubada.
No dia 10 de Fevereiro de 1977,
era Carnaval, a população estava em festa, ou melhor, se preparando para os
bailes carnavalescos, que na época eram poucos. Mas a alegria durou pouco, logo
que espalhou a noticia de que a imagem de Nossa Senhora de Nazaré e a de São Luiz
Gonzaga haviam sido roubadas da Igreja Madre de Deus – Matriz.
Foram quatro dias de angustia, o
Carnaval foi cancelado por ordem do prefeito e do Padre. A população esqueceu a
folia e a atenção voltou-se ao resgate das imagens.
Na madrugada do dia 14 a noticia
do achado, apenas, de N. Sra. de Nazaré
devolveu para a população a alegria de viver, porém o motivo, agora, era o
achado da imagem de Nossa Senhora e não mais o Carnaval que não teve neste
ano.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
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