Encontrado na tarde de 31/07 um peixe boi
Um pescador de nome não revelado estava pescando em
um pequeno bote, quando avistou algo boiando, pensou logo em ser um corpo
humano, remou, se aproximando do objeto que estava próximo ao igarapé
Arakisaua, aproximadamente 800 metros da costa vigiense. Quando chegou perto,
percebeu que se tratava de um enorme Peixe-Boi. O pescador rebocou o animal até
a beira do rio Guajará Miri, onde recebeu ajuda de outros e o trouxe para a beira
da pista, no local chamado “rabo da osga”. A espécie que está em extinção, mede
aproximadamente 2,10 m e segundo pescadores é uma peixe-mulher, como é chamada
a fêmea, e possivelmente estaria grávida, pois esse mamífero passa três anos
para gerar apenas um filhote. O peso era de aproximadamente 250 Kg.
Logo uma multidão compareceu ao local, pelo fato de
ser um acontece inusitado no município. A policia Militar e Civil foram
acionadas e convidaram o pescador que achou o animal para fizer um BO, que são os procedimentos normais,
conforme manda a lei, para que não venha se comprometer com o episódio, uma vez
que o pescador só teve a intenção de resgatar o bicho. Em seguida, com a ajuda
da população, colocaram o peixe na viatura da policia e o levaram até uma fábrica
de gelo para cobrí-lo e encaminhar para o órgão competente a fim de descobrir a
causa da morte. O animal aparentemente não tinha aparência de mutilação,
segundo pescadores experientes, a causa da morte, pode ter sido a mudança da
água salgada para salubre ou ficou preso em algum areal em virtude da maré
baixa.
Por causa da caça indiscriminada, para aproveitar
o óleo, a carne e o couro, o peixe-boi marinho é hoje o mamífero aquático mais
ameaçado de extinção no Brasil. Ele tem dentes: molares, seis em cima e seis
embaixo. O peixe-boi vive tanto em águas salgadas quanto em águas doces.
Existem duas espécies de peixe-boi no Brasil. Um é o peixe-boi de água doce que
vive nos rios da Amazônia. Come capim e pode chegar a 4 m e pesar até 600 kg
(peso de um carro!). Se o peixe-boi de água doce já corre perigo nos rios da
Amazônia, seu irmão que vive no mar é o mamífero marinho mais ameaçado de
extinção no Brasil. Existem apenas 400 deles.
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