Meus ouvidos
não são tampados.
Os meus
tímpanos não suportam a alta intensidade dos autos falante que freqüentemente transmitem
sons pelas ruas da cidade, já não bastava os anúncios das festas, agora são
também as campanhas políticas, além dos vendedores ambulantes de verduras. Eta
barulheira! Que faça suas propagandas, mas instrua os condutores dos veículos a
manter um padrão de altura do som. Em meu “work room” é impossível falar ao
telefone ou ouvir a música suave que me expira nas tarefas do cotidiano. Aos
candidatos, por favor! Vamos respeitar o direito do ser humano, principalmente
os idosos, as crianças, os estudantes, os enfermos...
A poluição sonora para além de prejudicar a saúde do homem
provocando a surdez, a irritação das pessoas, o «stress», a alteração do
sistema nervoso, a fadiga, a alucinação, as doenças psíquicas, etc, pode também
trazer efeitos socioculturais, estéticos e econômicos e afetam de forma adversa
as gerações futuras.
Os políticos que concorrem a uma vaga tanto na Prefeitura,
quanto na Câmara, deveriam em primeiro lugar se preocupar com a poluição sonora,
ambientam e visual dando os primeiros exemplos aos seus eleitores. É um exagero
carros com sons possantes e até carretinhas, que pra mim é “Carretão”
trafegando pelas ruas com sons ensurdecedores. Cadê a Secretaria de Meio Ambiente?
Que é a principal responsável nesse assunto. A Lei eleitoral permite a
barulheira até as 22 horas, mas isso não acontece. Muitas vezes passam carros “altas
horas” com o som alto. É hora de cobrar logo, de primeira mão, a organização...
para que tenhamos paz também à noite que nos é de DIREITO.
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