A luta individual entre quatro paredes pela conquista
financeira, cujo público é quem decide o vencedor. Esse é o jogo que vem
acontecendo há 15 anos no Brasil. O reality show mais cobiçado, afinal são 1 Milhão
e meio de Reais. A pesar das disputas acirradas, hoje em sua 15º edição, já não
alcança o público que outrora conquistava. As intrigas do dia a dia, discussões
rotineiras, já não comove tanto quanto antes.
O programa trazido para o Brasil, pela Rede Globo, é uma criação
do holandês John de Mol que também criou o The Voice, tais criações já foram
negociadas e adaptadas em vários países.
O programa consiste no confinamento de variável de
participantes, cujo cenário é uma luxuosa casa cenográfica, vigiados por
câmeras 24 horas por dia, os participantes são privados de qualquer conexão com
o mundo exterior: sem comunicação com os parentes e amigos, ler jornais ou usar
de qualquer outro meio para obter informações externas, é impossível, ou
melhor, são regras do jogo.
No começo tudo era novidade. Conflitos, choros, desespero,
discussão, desilusões marcaram jogadores que se dispuseram a expor suas vidas
íntimas, em quadros diários, para o mundo. E por que não dizer, expor sua
intimidade aos telespectadores. Mas todo jogo tem seu fim e nesse, sempre um
ganha e outro também. Claro que a bolada maior fica para o campeão.
Espero que nos próximos a direção deste reality, procure
inovar, para que não caia, mais uma vez, na mesmice sem fim.
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