Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

sábado, 28 de março de 2015

CARIMBOZEIROS

CARIMBÓ PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL  BRASILEIRO

                              2º ENCONTRO VIGIENSE DA CAMPANHA


A Campanha do carimbó é um movimento cultural e social organizado pelos Mestres, Grupos e Comunidades Carimbozeiras do Pará, responsável pela luta vitoriosa junto ao IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – para registrar o Carimbó paraense como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, objetivo conquistado e celebrado no dia 11 de setembro de 2014.
Hoje, após a conquista, o Movimento está promovendo encontros em diversos pontos da Região, com o objetivo de traçar novas alianças para a próxima etapa, que é a discussão comunitária das ações de Salvaguardas dos carimbozeiros em âmbito estadual e nacional.


Em Vigia de Nazaré o encontro aconteceu no dia 28 (sábado) de março, na sede da Sociedade Literária e Beneficente “Cinco de Agosto”. A programação iniciou às 7hs, com um café da manhã, e teve seu termino às 16 hs. , quando  foi abortados vários assuntos, estre eles: proporcionar um espaço de interação cultural entre mestres, grupos e comunidades carimbozeiras; esclarecer as comunidades sobre a finalização do processo de registro do carimbo como patrimônio cultural do Brasil;  realizar a discussão comunitária sobre o plano de salvaguarda do carimbo junto ao IPHAN, garantindo a participação dos mestres e grupos carimbozeiros na definições das ações que podem garantir o efetivo apoio, valorização, difusão e proteção do patrimônio (carimbó); promover ao fortalecimento do protagonismo e auto organização  do movimento carimbozeiro.

Na ocasião foram escolhidos os delegados de cada grupo/entidade para o 1º Congresso Estadual do Carimbó a realizar-se nos dias 15, 16 e 17 de maio, na capital paraense.

quarta-feira, 25 de março de 2015

O SONHO

Hoje, depois de almoçar, assistir ao jornal televisivo e logo... Ao chegar na Ponte procurei uma descida em sua extremidade, e com muito cuidado, desci. Acomodei meus pertences em um lugar protegido da água, e fui até o rio, mergulhei de corpo e alma, sem medo de ser feliz.
Nadei, mergulhei me deliciando daquele momento. As vezes olhava para o céu, com suas nuvens brancas salpicadas por carneirinhos multicores, eram azuis em degradê e tons de cinzas. Hora olhava para o mar, porém, notei que ele não estava naturalmente límpido, podia observar, pequenos poluentes, em toda sua extensão, que pareciam pequenos filetes de ferrugens, não sei ao certo. Mas isso não diminuiu a plena satisfação de um banho majestoso.

Senti meu corpo leve, e a calma que invadia Minh'alma, das brandas ondas da água do mar, tão tranquilo e sereno envolvendo-me em um clima de prazer e satisfação.
Em algum momento avistei um automóvel. Interessante! Um carro..., cujo modelo não consegui identificar, andando pela fina areia, paralelo ao mar, e o pior, vindo em minha direção.

Não titubeei, ao perceber aquele veículo de cor indefinida, como se fosse um filme antigo, com baixa resolução, sai da água, peguei a máquina fotográfica, meu óculos e as chaves, olhando, levemente, para trás observei que as pessoas que estavam no interior do veículo, não me notaram... Então acordei, foi como se minha alma aproveitasse o descanso do meu corpo e saísse para tomar um banho.     

terça-feira, 24 de março de 2015

Deixa isso pra lá...

Jair Rodrigues – Triste madrugada
Próximo de fazer um ano sem Jair Rodrigues, a saudade parece não perceber o tempo do menino brincalhão, sorridente e irradiando muita alegria.
No dia oito de maio de 2014, o Brasil perdeu uma das mais belas vozes da música brasileira, aos 75 anos, Jair Rodrigues morreu em sua residência, em Cotias (São Paulo) vítima de um enfarto do miocárdio, segundo informações da família, o cantor foi encontrado por volta das 10 hs da manhã, na sauna.   

Conhecidos pelos sucessos, como “Deixa isso pra lá” e diversas canções, na maioria em ritmos de carnaval e samba. Uma das suas parcerias de palco era a “Pimentinha”, Elis Regina, com quem, juntos, realizava um show sem igual.  Seus dois filhos, que também seguiram a profissão do pai, Luciana Mello e Jair Oliveira ficaram muito abalados com a noticia, uma vez, que, Jair não apresentava problemas de saúde, fazia checape. Cumprindo sempre com sua agenda de shows.
Triste madrugada, Asa branca, Viola enluarada, Trem das onze são alguns sucessos interpretados por este que será inesquecível, principalmente para os que viveram os anos dourados, as décadas de 70, 80 e 90... “Tristeza, por favor vá embora. Minha alma que chora, está vendo meu fim”...
Cante Asa Branca:
Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
                                 
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração


 Letra: Luiz Gonzaga

sábado, 21 de março de 2015

água

É a época das chuvas, seja por baixo, ou seja por por cima, Exite em todo o Universo, As vezes faz falta, mas, em muitas ocasiões, dói na alma a ausência dela.

sexta-feira, 20 de março de 2015

CHUVAS


A segunda quinzena, do mês de março, está sendo marcado por fortes chuvas, principalmente, na cidade de Vigia de Nazaré, localizada no Nordeste do Pará. Todos os anos, a referida comunidade sofre com este fenômeno, devidos as marés altas, por causa da subida das águas que banham a região.
A maré alta está também associada à lua cheia, mas os pontos de alagamento, sempre ocorrerem em trechos de baixo nível da cidade, as margens dos igarapés e em algumas vias, através de bueiros”. A cidade registra neste período, um alto nível pluviométrico e isso causa uma série de problemas à população, como inundações, alagamentos são os mais comuns deles.

Uma das causas do alagamento é o acúmulo de lixo e entulho próximos dos canais. A primeira atitude para evitar este transtorno é não jogar lixo nas ruas e em terrenos baldios, como plásticos (garrafas PET e sacos), que levam anos para se decompor e impedem o fluxo das águas. Outra medida importante, não se deve jogar móveis velhos, pneus, galhos de árvores ou entulhos nas ruas e perto dos esgotos, além de poluir o meio ambiente, reduz o curso natural do rio.

Dica: - Segundo pesquisadores, manter um jardim na frente das residências ajuda na absorção da água da chuva, facilita a infiltração e diminui as inundações", boa né!

Em tempos de crise de falta de água, aumento da energia elétrica, combustível caro é necessário que colaboremos com o meio ambiente, só assim podemos ter certeza que nesse momento de turbulência, dias melhores virão. Amém!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Informativo Cabano: A DESTRUIÇÃO

Informativo Cabano: A DESTRUIÇÃO: F azer justiça com as próprias mãos, nunca foi a melhor maneira de solucionar problemas. Esta prática, tão comum no Brasil, aconteceu na ci...

A DESTRUIÇÃO

Fazer justiça com as próprias mãos, nunca foi a melhor maneira de solucionar problemas. Esta prática, tão comum no Brasil, aconteceu na cidade de Vigia de Nazaré, nordeste paraense, no dia 29 de setembro de 2014.

Começa assim:
Na noite do dia 28 de setembro, em São Caetano de Odivelas, um grupo de pessoas conseguiu pegar um dos assaltantes, de uma quadrilha de quatro, desses “piratas”, que vinham atormentam a vida dos pescadores, e consequentemente, de seus familiares. A polícia chegou a tempo de evitar um lixamento pelos revoltosos, que trouxeram o indivíduo para a delegacia de Vigia de Nazaré. Na manhã seguinte, por volta da 7:30hs, foram pegos os outros três, dois por populares que os amararam e outro foi apreendido em um ônibus na PA 140, segundo a polícia, ele só foi identificado por que estava assustado e sujo de lama, todos foram encaminhados para a mesma delegacia. Segundo a polícia, os quatros são acusados de assalto a mão armada em embarcações e homicídios.
Na cidade, a notícia se espalhou rapidamente, e em menos de 30 minutos, uma multidão concentrou-se em frente à delegacia. A maioria estava revoltada com o descaso das autoridades, que não conseguem solucionar este problema vem se alastrando há muito tempo no mar. A impunidade vem resultando em perdas materiais e mortes de pessoas honesta e trabalhadoras. Pois muitos desses bandidos são presos, porém, passados alguns meses, ou até mesmo dias já estão nas ruas “livres” e voltam a praticar o mesmo crime, disse um pescador revoltado com a situação.
A população inconformada pedia à polícia que deixassem verem os supostos assaltantes, e logo, a polícia atendeu, quando algumas pessoas, vítimas, entraram, e ao vê-los, reconheceram serem os “piratas”. Um pescador vítima dos “piratas”, tem uma bala alojada nas costas, chegou até a delegacia acompanhado do seu filho, veio ver se eram os mesmos que atacaram seu barco e atiraram na tripulação, quando um dos tiros o atingiu, olhou através de uma minúscula janela e reconheceu um deles, não resistiu e começou a chorar, sendo socorridos por policias, pois passara mal.
Esta é a maior revolta da classe de pescadores de Vigia, que resultou na destruição do prédio da Delegacia. Porém, os 4 acusados “Ratos d’agua”, como são chamados, sob a frágil proteção da Polícia Civil e Militar, encorajou, ainda mais, a invasão ao prédio. Uma vez que, apenas, oito militares e quatro civis tentavam acalmar os manifestantes. E por outro lado a integridade física dos acusados, que foram o principal alvo da manifestação.
A “pirataria”, como se conhece os assaltantes de embarcação pesqueira, é um problema que existe já alguns anos nas proximidades de Vigia de Nazaré, assim como em outras localidades, onde a pescaria é a principal fonte de renda de milhares de famílias.
Pescadores e donos de barcos já se foram por ocasião dos assaltos, principalmente quando os meliantes adentram nas embarcações armador com escopetas e/ou armas de fogo, alguns já atirando e matando pessoas trabalhadoras que buscam o “pão de cada dia” em alto mar.
Logo que estes foram reconhecidos por algumas vítimas, a população tentou invadir a delegacia para “linchá-los”, pois os populares sabiam que a polícia iria transferi-los para outra unidade, em qualquer lugar do Estado, então os revoltosos colocaram em frente ao portão da garagem da delegacia, uma carcaça de um veículo, que se encontrava há meses do lado de fora, pelo motivo que em seu interior (garagem) não cabia mais nada, pois havia muitos carros e motos. A intensão foi obstruir a entrada e saída da referida garage, mas, não se contendo, jogam pneus e gasolina atearam fogo.
O clima esquentou, literalmente, a multidão tentava invadir a delegacia, os policiais atiravam para cima, a fim de intimidar os manifestantes, pedras voavam em direção ao prédio Público, quebrando janelas, telhas e vidros, um policial foi atingido por uma pedrada na cabeça, jogaram gasolina em frente à delegacia e depois tocaram fogo, enquanto isso, outro grupo agia pela lateral do prédio, na direção da cela que guardava os detentos. A polícia atirou por várias vezes para cima, a fim de conter a fúria dos populares.
Policias e o Delegado enquanto aguardavam a chegada do reforço solicitado, pediam para os revoltosos que se acalmassem e deixassem a polícia fazer seu trabalho. Mas isso não foi possível, pedras e mais pedras voavam, a polícia recuou, mais manteve a guarda do seu território reagindo com tiros.
Chegando algum reforço, os quatro presos foram imediatamente colocados em uma das viaturas e saíram em disparada, tiros de um lado, Pedras do outro, se confrontavam. Era a vontade de um povo, reivindicando seus direitos e, a da Polícia cumprindo o dever de proteger o ser humano, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os acusados foram transferidos de helicóptero para a Superintendência Regional do Salgado, em Castanhal. A invasão à delegacia começou, depois da retirada dos bandidos, quebraram portas, janela, derrubaram caixa d’água e paredes, e logo começaram a saquear os objetos que estavam dentro do prédio, como: bicicletas, 100 quilos de maconha e mais de um quilo de cocaína, além de cinco motos, armas de fogo, computadores, panelas, impressoras, cadeiras, mesas, botijão de gás, entre outros. Depois atearam fogo nos veículos apreendidos, e em uma viatura, danificaram também o carro do delegado. Depois atearam fogo no prédio.
O acontecimento inédito no Município de Vigia de Nazaré foi repercutido no Estado do Pará e Brasil, através da imprensa local e nacional. A população ficou em pânico, a cidade parecia ter mudado sua rotina em segundos, lojas foram fechadas por prevenir supostos assaltos, o Banco do Brasil teve uma das portas de vidro quebrada. De longe se via uma nuvem de fumaça negra, bem em cima da delegacia, que ficou totalmente destruída em poucos minutos.
Após todo este terror, uma grande tropa da Policia Militar, adentrou na cidade, porém usando tática e muitos cálculos, concentraram-se na entrada da cidade, mais precisamente, em frente ao Quartel da PM. A estratégia era não avançar até o local da destruição, para evitar graves conflitos, buscando e preservando a segurança da população. Porém agora, o objetivo era capturar os envolvidos no crime contra o Patrimônio Público e objetos roubados, já que o prédio da delegacia já tinha sido destruído e saqueado por completo.
Daí subgrupos da Polícia, começaram a agir pela periferia, local onde, possivelmente estaria os alvos da polícia. Fechado o cerco, militares começaram a prender várias pessoas que estavam envolvidas, eram homens e mulheres, mais de trinta, todos forram detidos. Com esta operação, foram resgatados motos, bicicletas, computadores, armas e até uma pasta do delegado. Após seis meses, ainda não se ouviu nada a respeito. Graças a Deus!