O que provoca a depressão?
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Não vou aqui abordar as características do assunto em pauta. Mas
sim, abranger uma série de situações que, por ventura venham ser os pilares
desta patologia dos tempos modernos, que vem se alastrando em todo mundo.
Antes de tudo, é bom frisar que: Qualquer pessoa, em qualquer
idade pode adquirir depressão. Segundo especialistas o diagnóstico antecipado,
é o melhor remédio para reduzir e evitar consequências graves.
A fim de entendermos melhor
este assunto, criei uma estória fictícia para ilustrar o artigo:
- Adanilton já vinha há um tempo, desconfiando da mulher com quem vivia a 28 anos. Nunca tiveram filhos. Pois um herdeiro seria a gota que
faltava para ajudar a conduzir o rebanho e dar continuidade na produtividade.
Pensava muitas vezes, quando estava só, deitado sobre a grama, sob a sombra da grande
e velha ameixeira.
Seu Adan, como era conhecido, aproximava-se dos 60 anos. Apesar
da idade, tinha aparência de homem forte e trabalhador. Começou a atividade como
pecuarista, ainda adolescente (uns 14 anos), foi logo depois da perda do pai,
vítima de mordida de cobra, e infelizmente ficou órfão também de mãe, dez meses
depois.
Foram décadas esperando a companheira certa, apesar do
trabalho restringir o tempo, cujo qualquer jovem sonha em ter. Mas, para Adan
os anos passaram tão depressa que sua juventude fora esquecida, baseado na
responsabilidade em continuar com os negócios do pai, que para ele, não era
apenas uma questão de moral, mais também por amor que tinha aos pequeninos, eram três irmãos dependente dele.
Com a chegada da mulher, que conhecera, em uma de suas poucas
e curtas viagens, a quem a esposou. No começo foi a realização de décadas de
espera. Valeu apenas, dizia sempre para a mulher. Porém passados alguns anos, o
pecuarista, curiosamente perguntou a esposa. – “Mulher estamos juntos a quase
cinco anos, e tu nunca me deste um filho”. – “Meu bem! Venho tentando te dizer
há muito tempo, mas você sempre ocupado com o gado”, respondeu. O que houve
mulher? Desembucha! Disse Adan [...].
Amanheceu... O dia estava lindo, o sol já raiou. A porta da entrada
da casa se abriu lentamente, parecia um filme em câmera lenta. Adan surgiu aparentando,
totalmente, o oposto do dia. Seu semblante contrastava com o amanhecer
irradiante. Parecia que o tempo voltou há alguns anos atrás, era notório, em
sua face, os tons de inocência envolvida com uma inesperada e, imensurável decepção.
Quem o visse, naquele momento, teria a impressão, de que, o mundo havia caído em
sua cabeça.
Agora. Sem infância, sentia, por mais que tardia, a falta dos
pais. Trabalhou de sol-a-sol, debaixo de tempestades [...] A vida toda,
dedicou-se ao trabalho visando dar ao primogênito o conforto merecido com o fruto
do suor de seu trabalho. Mas, infelizmente não havia filho. Então Adan caminhou
lentamente em direção á ameixeira, chegando lá olhou para os fartos galhos
folhados, daquela árvore com quem tanto conversou. Contou seus desejos, conversou
tantos segredos.
Ali, ficou em silencio, e por alguns, longos, minutos pensativo.
Então lembrou do acontecido na noite anterior, quando sua esposa disse: - “Eu
não posso de dar um filho. Fui estuprada quando, ainda criança, minha mãe me levou
ao hospital, perdi muito sangue. Devido a cirurgia de emergência fiquei impossibilitada
de engravidar”.
Lágrimas pingavam de seus olhos molhando as folhas mortas caídas,
ali, por muito tempo... Agora não resta mais nada. A vida não vazia mais
sentido para Adan. Chegava a hora de aliviar sua tristeza, seu sofrimento. Pois
caíra em profunda depressão.
Este e um conto fictício, servindo para que possamos ajudar
muitas pessoas a não ficarem, ou se sentirem, sozinhas oferecendo apoio moral. Procurar entender de
uma maneira humanitária, quaisquer que sejam seus problemas, e se possível ajudá-la.
Não sejamos egocêntricos a ponto de omiti um “bom-dia”. Contudo muitos casos de
depressão, são frutos, da falta do calor humano.
Texto : Tito Miranda
Precisamos nos ajudar, para juntos evitar, que pessoas com depressão não cheguem ao extremo ato do suicídio. Mais amor por favor!
ResponderExcluirObrigado meu amigo pela participação
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