Uma manhã calorosa
Aqui, não me refiro, diretamente,
ao sol ardente da manhã do dia 13 de dezembro (quarta-feira), e sim, a
receptividade das pessoas que encontrei durante meu passeio pelas ruas do
centro comercial da Vigia de Nazaré. Em especial a Rua Boulevard Melo Palheta
em frente à orla marítima do Rio Guajará-Mirim, o qual dá acesso a outros
municípios (via fluvial) através do Furo da Laura.
Passava pouco mais das oito,
pessoas começam a sair de suas casas, para o trabalho, os vendedores, as donas
de casa às compras, enquanto as portas do comércio, em um ritmo contínuo,
abriam.
O sol já se fazia presente, cheio
de energia esquentava o ambiente. Seus raios penetrantes iniciavam o
aquecimento do solo transitável pelos homens e mulheres, que com passos firmes
e determinantes seguiam suas rotinas, mais uma vez.
Em meio às estreitas e poucas
calçadas, um pé disputava com o outro a beira da rua, recuando sempre com
atenção na proteção dos carros e motos que passavam numa velocidade constante.
O Velho e Imponente “Trem de
Guerra” chamava minha atenção, no momento que ouço uma voz, - “Fala Tito
Miranda!”. Já embriagado pela sensação térmica pude avistar um grande amigo,
atravessou a Avenida para me dá um abraço. – “Poxa que prazer encontrar você,
quanto tempo!”, disse com tamanha alegria. E eu emocionado fiquei.
A caminhada seguia. Logo outras
pessoas acenavam e algumas pediam para eu tirar uma foto. Pois levava a
tiracolo minha câmera DSLR, para registrar alguns momentos. É uma das coisas
que adora fazer. Pessoalmente e profissional...
Um aperto de mão, tapinha nas
costas, um aceno com a mão preenchia um cumprimento a pouca distância, e eu
respondia com mesmo gesto, usando a mão esquerda, a outra segurava com zelo a
máquina fotográfica.
No silêncio revelava um momento
de emoção e ao mesmo tempo alegria, pouco expressiva para uma pessoa como eu,
humilde e modesta. Guardava a sensação de felicidade e muita gratidão a cada
passo dada, em cada metro percorrido, sem fingir tal sentimento.
Aos poucos percebi os lugares por
onde pisava. Neles estavam as lembranças de um passado marcante na minha vida
[...] Estava tudo lá! No seu devido lugar. Porém, mesmo com algumas mudanças,
não me deixaram perdido. Apenas as cores de logradouros e/ou, prédios haviam mudado.
Mais também árvores que vi plantar nas calçadas, agora já frondosa abrigavam,
principalmente, os ambulantes.
Outra mudança perceptível, a olho
nu, foram alguns casarões antigos, que outrora pareciam abandonados, mas hoje
foram substituídos por lindos prédios, na maioria, comercial, com suas arquiteturas
modernas, valorizam o visual da histórica cidade “Que não dorme”. Nota dez!
Tristeza
Chegando à Avenida Boulevard Melo
Palheta, de cara, me chamou a atenção, desta vez, não foi um conhecido, mais
sim o Mercado Municipal de Peixe. O prédio sinalizado pelas polêmicas e muitas
reinvindicações há décadas...
- Bem mais este é um assunto para
um outro comentário dentro de uma contextualização, se preferi.