Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

domingo, 8 de setembro de 2013

CÍRIO DE VIGIA 2013

No segundo domingo de setembro, a cidade de Vigia de Nazaré, nordeste do Pará, comemora a maior festa religiosa do povo católico. Este ano, mais um emocionante movimento mariano se repete. Segundo a opinião popular, o ano de 2013 teve o maior número de romeiros dos últimos 10 anos.

A cidade se vestiu de vermelho e branco para receber o grande número de peregrinos vindo de todos os lugares do estado do Pará, e do Brasil. As referidas cores são escolhidas a cada ano pela coordenação do Círio. Confira alguns momentos no domingo 8 de setembro pela manhã.  



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CÍRIO 316

O Círio da Vigia de Nazaré é o mais antigo do Pará, é a manifestação do culto nazareno mais antigo do Estado. Os primeiros informes sobre o culto datam de 1697, ou seja, desde a colonização portuguesa. A lenda do Círio vigiense confunde se com a do Círio de Belém. Vigia de Nazaré evoca o pioneirismo. Plácido, o caboclo que encontrou a Imagem da Santa teria sido vigiense. Polêmica que alimenta todo ano a verdadeira festa da fé.
Outra versão é de que a imagem de Nossa Senhora de Nazaré encontrada por Plácido em 1700 às margens do igarapé do Murutucu, ali tivesse sido deixada por um viajante da estrada do Maranhão que se dirigia para Vigia.
É no segundo domingo de setembro que milhares de romeiros vêem à Vigia para saudar a Virgem de Nazaré, apesar de que, o primeiro culto do ano, é para Nossa Senhora das Neves, a padroeira dos vigienses que acontece no dia 5 de agosto.
Mas é no mês de setembro que a cidade lota, ou melhor, transborda
 De tantos fiéis a nossa mãe. Centenas de vendedores invadem a cidade com suas mais variadas mercadorias, toma conta das ruas e nas frentes das duais principais igrejas a Matriz e da igreja de Pedras, são brinquedos industriais e artesanais, camisas, bonés, fitinhas, além das iguarias que não pode faltar como o tacacá, pato no tucupi, maniçoba entre outras de dão água na boca.

Para finalizar, não importa a origem da verdadeira história, o certo é que todos os anos, milhares de pessoas vêm à Vigia para presenciar e fazer parte do Círio. São mais de três séculos de tradição e veneração á Nossa Senhora. A história da Vigia de Nazaré estaria incompleta sem esta festividade que se repete a cada ano, mantendo acessa a chama da fé do povo vigiense.

sábado, 31 de agosto de 2013

Os Manifestos

As Manifestações
Nem sempre podemos concordar ou criticar certos tipos de manifestação. Algumas são aplausíveis, outras devem ser repensadas. Na ultima sexta-feira quando viajava para a capital paraense, o carro (táxi) que eu estava juntamente com mais três passageiros teve que parar na cidade de Santo Antonio do Tauá, é porque a estrada (PA 140) que vai de Vigia até a BR 316 (mais precisamente Santa Izabel do Pará) passa obrigatoriamente pela referida cidade, e foi lá que encontramos uma multidão aglomerada na ponte fazendo uma reivindicação por um transporte escolar de qualidade.
Uma fila enorme se formou rapidamente. Eram 8 e 40 da manhã, segundo indagações minhas, a manifestação deu inicio a partir das 8. Se chegássemos quarenta minutos antes, não teríamos que ficar mais de três horas em um engarrafamento.
Saí do carro e fui até o local que estava há 30 metros, e comprovei que do outro lado a mesma situação existia. Perguntei para um dos manifestantes quando iria liberar a pista, e ele me respondeu, assim que tivermos contato com o prefeito ou um representante dele. Já se passava das 10 horas e nada. Então me informei com um morador e fiquei sabendo que havia um desvio, imediatamente falei para o motorista e partimos por um ramal, logo perto dali. Mas na metade tivemos que interromper, porque, além das péssimas condições da estrada, que inclusive aproveitei para filmar o pequeno trajeto que pareceu mais uma pista de rali, havia um caminhão nas proximidades fechando a mesma, voltamos sem esperança. Já se aproximando 11 da manhã e nada do prefeito aparecer, o congestionamento aumentava cada vez mais, as pessoas impacientem passavam a pé para o outro lado em busca de um intercambio terrestre, ou seja, no caso de táxi, trocaria apenas os passageiros, mas para nós não deu certo. Foi quando ficamos sabendo de outro desvio, e vimos que realmente havia movimento dos carros fazendo manobras perigosas para pegar um ramal que sairia mais adiante na PA. Após muitas rés, pra frente e pra traz, conseguimos sair do aperto e seguimos atrás de alguns carros, que assim como nós, se atreveram a mais uma aventura.
 Não deu outra, depois de uns 20 minutos de estrada bruta, saímos no asfalto novamente, ufa! Que alivio. Todos estavam com pressa de chegar ao seu destino, mas com três horas de atraso, agora só importava chegar.
Sei que fazer manifestação é preciso, é a luta em massa de uma classe, sem as reivindicações nossas autoridades não tomariam conhecimento das necessidades de um povo, de um grupo, de uma categoria, agora, geralmente se interdita as pistas, causando um transtorno para quem tem quer ir ou vim, que é um direito de todos. Com essa situação muitas pessoas acabam sendo prejudicadas, principalmente, aquelas que cumprem horários ou tem um compromisso inadiável com hora marcada. Confira nas fotos:





quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Papa Escritor, Decadência da Vigia
(01) descobrimento e Fundação. Muitos amigos me pedem e aqui vai curta explicação. Um bom dicionário esclarece: descobrimento ou achamento é o “ato de... descobrir (algo), revelando uma coisa de que não se tinha conhecimento.” Fundação é o “ponto de partida para funcionamento” de algo, ou seja, o começo de uma atividade organizada (cidade, clube, academia, por exemplo).
Na História, descobrimento é chegar a um lugar desconhecido, ou por ele passar sem conseqüência. E Fundação, início de um trabalho na terra descoberta ou começo de colonização.
Os espanhóis foram os primeiros a passar na costa Norte. Os portugueses, em 1498, com Duarte Pacheco Pereira, o que pode provar o descobrimento do Brasil pela foz do Amazonas, onde estava a aldeia de Uruitá, na Taba do Pará, hoje Vigia de Nazaré.
Em 1613, os franceses vieram de São Luis do Maranhão ao Pará, para fundar algo. Passaram, apenas passaram por Bragança, Vigia (23 de agosto!) e Belém. Tiveram de volta logo a São Luis e foram derrotados pelos portugueses. Eles não fundaram nada no Pará. Portanto Bragança festejar fundação, está errado. E a data errada também. Não foi a 8 mas sim a 17 de julho. E o povão, lá, exige que a Câmara conserte a topada.
Nossa Vigia guarda seu BOULEVARD (= Avenida) Melo Palheta, lembrando os franceses com seus bulevares.
Nós devemos festejar, dia 6 de janeiro de 2016 (seis dias antes de Belém), a primeira fundação do Pará, pelos portugueses. Por isto é que, desde os antepassados, se diz: A Vigia é mais antiga que Belém.
(02) Ronaldo Maiorana (o Lib, 14/7): o Papa “recusou a limusine e preferiu andar no ônibus com os demais cardeais. Carregou suas malas e pagou do próprio bolso, a hospedagem... Você imagina um político pagar do próprio bolso uma hospedagem a serviço?”
(03) As Prefeituras receberam, no 1º semestre, 20% a menos que no ano passado. Pergunta-se: Será que Rio, SP, Minas e Brasília foram penalizados desta maneira brutal? Enquanto isso, Manaus vê dois estádios se embelezarem “a peso de ouro”.
Já nosso Mangueirão e o Hotel Hilton, aí!, nem um só participante da Copa 14 procurou ou desejou. (Está no Reporte 70, de 21/7).
(04) O Aeroporto de Belém precisa de reparos. Haverá verbas? Já o de Brasília, tem uma empresa que o ajeita pela bagatela de 1 Milão por dia. Como é bom ser brasileiro do lado de lá! () O Lib, de 17/7 – Bernardino Santos).
(05) Trânsito avacalhado, Barulheira perturbando a cidade, adultos e moleques assaltando até a luz do dia... A prefeitura não pode resolver sozinha. E portanto não pode levar toda a culpa. Câmara Municipal, Juizado e Polícia têm que trabalhar unidos. É a sociedade que pede. É o cidadão honesto que exige.
(06) Dia do Escritor (25 de julho) e Dia do Historiador (29 de agosto) passaram em branco. Os 400 anos de passagem dos franceses por aqui, igualmente. A glória da Vigia repousa também nos grandes escritores, como o Barão de Guajará, Vilhena Alves e Teodoro Rodrigues. O Barão é considerado o maior historiador paraense! De que serve se as escolas esquecem e o povo não lembra? Sinal de perigosa e dolorosa decadência intelectual. Ou não?    

Por José Ildone, poeta e membro da Academia Paraense de Letras (cadeira 31)    
Portugueses chegando no Pará

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

FRUTA QUENTE

Banda Fruta Quente
Fundada em 1990, nessa década, a banda foi a coqueluche da juventude paraense, quando tocava em várias casas noturnas de Belém do Pará; participando das micaretas Carnabelém, Parafolia e Marafolia com um bloco próprio, titulado, Filhos da Fruta. O maior desafio foi tocar e gravar um CD em Miami (USA) apresentou-se também em Aruba em 1996 e no réveillon de 2000 em Portugal, nos parques do Cassino Estoril. Até hoje, Já são 5 CDs gravados, um deles em Miami.
 Banda é formada atualmente pelos músicos: Eraldo Ramos - Vocal; J.F."Cowboy" - Bateria;
Otávio Gorayeb - Percussão e Backing Vocal; Rhicky Sandres - Teclados e Backing Vocal;
Augusto "Baboo"- Contra Baixo; Jeremias Progenio - Guitarra e Violão.
Discografia: 1993 – Fiesta; 1995 - Fruta da Paixão; 1997 – Batuque; 1999 - Todo Mundo Gosta
2002 – Amantes. Pós um longo intervalo, a Banda se apresentou no Centur (Fundação Cultural Tancredo Neves, em Belém do Pará, dia 28 de outubro de 2009; a partir deste ano voltou à ativa e fazem shows até hoje.

Na cidade de Vigia de Nazaré, no nordeste paraense, a banda se apresentou pela primeira vez. O evento aconteceu na promoção de férias de julho no espaço cultura promovido pela prefeitura.

sábado, 10 de agosto de 2013

MEUS DIREITOS

Direitos de um cidadão
Várias vezes liguei para a operadora “OI” reclamando do meu telefone fixo que não estava funcionando.
Durante o mês 6 (junho) de 2013, fiquei com o telefone sem receber e nem fazer ligação, ou seja, estava mudo. Quase todos os dias, ligava para a operadora, através do número10331, ficava esperando ser atendido, passava 15 minutos, 30 até caí a ligação. Mas a primeira gravação que se houve é: oi, você está... sou o Eduardo, seu atendente virtual, agora fale o que deseja... anote o numero de protocolo, se não tiver caneta eu espero procurar, agora anote, o numero é .....  nem sempre faz efeito anotar o numero do protocolo, pois na maioria das vezes a ligação não é completada, e quando sou atendido tenho que confirmar o numero do telefone com DDD, aí a atendente depois de ouvir todo o assunto, transfere para outro departamento, e novamente tenho que falar o numero do telefone com DDD, nome completo endereço, os três primeiros números do CPF e etc... depois de todos os dados cedidos, conto o problema e tenho que ligar mais tarde, porque o sistema não está funcionando. Ao passar dos dias, volto a ligar e passo por todo o processo já citado acima. A telefonista me pergunta qual o problema, e novamente falo: meu telefone fixo não está funcionando, somente a internet. Então, ela me manda eu tirar o telefone do plugue, depois desligar o modem da net, tira, coloca, liga, desliga e nada! A atendente afirma que meus aparelhos (um no quarto e outro na sala) é que estão com defeitos. No dia seguinte, fui até a casa da vizinha, que tem fixo também, testo os meus aparelhos e constato que estão todos em perfeito funcionamento.
Alguns dias volto a ligar, e começa tudo de novo. É como se eu ligasse pela primeira vez. Numero do telefone com DDD, nome completo, os três primeiros números do CPF.... e depois contar o motivo da ligação, em seguida, me transferiu para outro departamento (assistência técnica) e finalmente a telefonista disse que mandaria um técnico à minha residência para verificar o que estava acontecendo, em até 48 horas. Passado uma semana e nada do técnico. Então voltei a ligar cobrando a visita do Sr. técnico e, novamente numero do telefone com DDD, e etc, ect, depois a ligação foi transferido para outro departamento e novamente repeti toda história e mais uma vez a telefonista confirmou que o técnico estaria em minha casa no máximo de 48 horas. E desta vez aconteceu o funcionário da operadora “OI” chegou. Após fazer todos os testes comprovou o defeito que era na fiação da telefonia. Finalmente o telefone voltou a funcionar.
 Passado alguns dias, recebi a fatura do referido mês, e o valor cobrado diminuiu em apenas 11 reais, respirei fundo e voltei a ligar para a operadora “IO”, depois de confirmar o numero do telefone com o DDD, e o resto vocês já sabem, para minha surpresa a atendente, após alguns minutos consultando os dados no sistema, me falou que o desconto na fatura do mês de junho estava correto, pois o valor de 11 reais era referente aos 2 (dois) dias que o telefone estaria mudo. Fiquei possesso... e disse que não iria pagar, pois não era de direito, cujos valores cobrados não refletem aos dias (30 dias) que o telefone fixo ficou inativo. Disse que iria para o PROCON, e cancelaria os serviços da operadora.
No mesmo dia desabafei com uma amiga que me aconselhou a ligar para Anatel, e fiz. Dei o numero do protocolo e contei o que estava acontecendo sobre os valores cobrados indevidamente. A moça muito educada me informou que dentro de 5 (cinco) dias a operadora entraria em contato comigo para resolver o problema. Não deu outra, no terceiro dia um funcionário me ligou e indagou o que estava reclamando, confirmei todas as informações que antes já havia dito não sei quantas vezes. No outro dia outro telefonista, da operadora, me ligou, dizendo que estava me enviando outra fatura, agora com o valor que eu tanto reivindicava, sem o valor do serviço do telefone fixo que é de 36 reais. Ao ouvir estas palavras, uma sensação de “final de história feliz” me tomou conta. Retribui a gentileza agradecendo o reconhecimento pelos meus direitos.