VISITA

Na manhã de hoje (06 de março de 2012), uma equipe encabeçada pelo bispo da Diocese de Castanhal Dom Carlos Verzeletti juntamente com o pároco de Vigia Ricardo Botelho, engenheiro Roberto, técnico de construção civil Elias Soeiro, coordenadora da igreja Graça Ribeiro e o diretor de cultura Clerison Saraiva entre outros estava, o engenheiro vindo de Belém Antonio Moreira. Logo no começo da manhã se reuniram com o prefeito de Vigia Noé Palheta para tratar de uma medida provisória emergencial, referindo-se a estrutura do telhado que ficou comprometido devido a queda do beiral, facilitando a entrada da chuva para o interior da igreja.

Com o incidente as imagens e os acessórios do interior da igreja foram retirados e guardados para outra igreja (Matriz), as atividades estão canceladas por tempo indeterminado, até que seja feito os devidos reparos.

Com quase 300 anos, as poucas reformas realizadas vem sendo por longos espaços de tempo, isso faz com que sua estrutura sofra alteração lentamente, pois na história escrita, que se defronta com a contada, contradizem com escritas que muitos historiadores ou pesquisadores não (ainda) tomaram conhecimento.

Outro fato é a polêmica do tombamento, muitos querem outros são contra deixar a autonomia para o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, que é instituição, inicialmente vinculada ao Ministério da Educação e Saúde, está atualmente subordinada à pasta da Cultura, com a atual designação.

A criação da Instituição obedece a um princípio normativo, atualmente contemplado pelo artigo 216 da Constituição da República Federativa do Brasil, que define patrimônio cultural a partir de suas formas de expressão; de seus modos de criar, fazer e viver; das criações científicas, artísticas e tecnológicas; das obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e dos conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. A Constituição também estabelece que cabe ao poder público, com o apoio da comunidade, a proteção, preservação e gestão do patrimônio histórico e artístico do país.

A primeira etapa deve começar nesta quarta-feira, onde será colocado uma espécie de plástico para proteção do telhado onde foi feito uma fenda, dando passagem para o interior da igreja.

Edição/Fevereiro

A edição do mês de fevereiro, foca as notícias do carnaval entre outras da cidade de Vigia - Pará

Obs.: Somente a página 8 (policia) não costumo postar.

IGREJA DE PEDRA

A Igreja de Pedra

Povo de Vigia e do Estado do Pará, a igreja de Pedra começou a ser construída em 1734 (século XVIII), segundo a história, e nunca foi concluída. Já se passaram, praticamente, 300 anos e por ser uma construção rústica e inacabável, tornou-se um cartão postal do município.

A igreja de Pedra hoje é vista como o principal patrimônio da cidade, e o povo só a admira e poucos a vêem... Vê com respeito, com orgulho, e, no entanto a usam para os poucos casamentos, para pequenas cerimônias, mas... poucos a observam no seu contexto, ou serão só os ambulantes de lanches que a rodeiam a noite para vender seus produtos, e muitos deixam o resto do que venderam na frete da “maravilha” igreja, esperando que no dia seguinte os servidores da limpeza do município as limpem, isso é um fato comprovado!

A igreja de pedra é sim um patrimônio cultural do Município e agora também do Estado. Mas o povo sabe disso? Sabe que é para preservar e manter sua fachada limpa e desobstruída de qualquer corpo estranho.  E a coordenação das beatas que cuida do “interior” da mesma” Sabe disso?

Hoje, um “pedaço” dela desmoronou [...] é como desmoronasse um pedaço da nossa história... Mas, de quem é a culpa? Do poder público? Do povo vigiense? Ou dos responsáveis pela “Capela”? Quem poderá me responder? Mas no meio de tantas interrogações é necessária de imediato uma comissão, respaldada pela administração municipal, agir imediatamente. Pois nunca se viu tanto descaso em um só lugar que se admira tanto, sem ter ninguém que faça por interessado em prevenir ou impedir que venha a acontecer o que nesse DIA aconteceu. “È inédito” Se fosse consultar um espiritualista, poderia disser que a igreja deu um sinal de “SOS”!!!, ela mesma pediu a atenção de TODOS.

Estarei dando seguimento a essa matéria, depois que adquirir mais informações sobre...

 

Beiral da lateral superior, rompeu devido a umidade

Bloco Tatu & Cia

O Bloco do Tatu & Cia surgiu de uma brincadeira de amigos no bairro do Arapiranga nos meados de 1985. A primeira idéia foi fazer um barril com várias torneiras e cheio de cachaça, a segunda foi quando um deles olhou para dentro de um bar e avistou uma garrafa de “tatuzinho”, água ardente muito consumida na época, e teve a idéia de fazer um grande tatu com um barril imitando uma barriga cheia de cachaça, sendo que somente uma torneira sairia da ponta do rabo, daí surgiu o slogan “Vai Tomar no Rabo do Tatu”. Depois de tudo pronto o “pequeno” bloco saiu pelas avenidas na tarde do domingo gordo. Em 2000 e 2001 o bloco não desfilou. Foi quando em 2002, o jovem Márcio Cardoso Nascimento (Marcinho) oficializou a Associação Carnavalesca do Bloco do Tatu & Cia. A partir desse ano o empresário Marcelo Braga entrou como patrocinador oficial do bloco, colocando o mesmo, um dos mais famosos do carnaval da Vigia. Na medida em que os anos passam, Marcelo Braga investe cada vez mais, percebendo que a comunidade do Arapiranga o apóia e participa intensamente de todas as atividades do Bloco do tatu.

Esse ano não foi diferente dos demais, a fama de maior bloco continua, e é verdade, o bloco do Tatu vendeu 4.500 abadas e doou mais 500 para a comunidade do Tatu. São dois trios elétricos e mais uma carretinha, sem contar, claro! Com o Tatu que vem pedindo passagem no meio da multidão que se concentram pelas esquinas das avenidas, para ver o bloco passar.

São dois dias de folia: No domingo o bloco é puxado pela banda paraense “Cheiro Verde” e na terça-feira a banda “Cabra do Forró” encerrando a quadra carnavalesca.

Tatu estilizado, símbolo do Bloco

Programação

Falando de carnaval...

Em Viga a programação começou na sexta-feira 17. O tradicional bloco Os Mascarados (ver banner )deu inicio no desfile no corredor da folia, muitas fantasias com criatividade e muito brilho, porém o número de brincantes foi menor que ano passado, talvez a forte chuva que caiu durante o dia, tenha impedido de muitos saírem! Em seguida as escolas de samba “Pra - Samba e “Estação” abrilhantaram o carnaval com suas fantasias de destaques (poucas) e casais de mestre salas e portas bandeiras, além de um carro “alegórico” em cada agremiação, sem se falar no número de brincantes (muito pouco para uma escola de Samba).

No sábado à tarde, foi o segundo ano do “Tatu kid” que desfilou na avenida com 500 “baixinhos”, abrindo assim a programação do segundo dia de folia. A partir da 21hs. Foi a vez dos blocos de micareta, esse ano não desfilou o “Gurijubal”; “Amigos e Cia” de Macapá; “Pescador e Cia” “Os Marinheiros” e o “Boto”.

Domingo é o dia mais esperados pelos moradores do bairro do Arapiranga, é Tatu & Cia que vai para avenida com mais de quatro mil brincantes, é o maior bloco de Vigia. Destaque para os Blocos “Cristo Alegria”-católico e “Sem Abadá Não Entra”-bloco de sujo que desfilam logo pela manhã do domingo gordo.





Na segunda-feira as atenções são voltadas para o tradicional bloco “As Virgienses” (banner abaixo) que a cada ano ganha mais adeptos, estima-se que esse ano 80 mil aproximadamente. Outros blocos tradicionais vêm perdendo o prestigio, talvez seja a falte de interesse de seus dirigentes.  Na terça-feira é o encerramento, quando acontece a repetição dos blocos de micaretas que pela 3ª vez vão à avenida e muitos integrantes já cansados, regressam para seus lares e a cidade começa a voltar seu estado estável.





Os Mascarados tradição do carnaval de Vigia





As Virgienses é o maior bloco do Estado do Pará

A FÉ FALA MAIS ALTO

A Fé Fala Mais Alto

Teve um ano que a cidade de Vigia não teve CARNAVAL. Foi em 1977.

Na noite de 10 de fevereiro (neste ano, era época de carnaval), a imagem da Nossa Senhora de Nazaré foi roubada de dentro de um nicho, no centro de um altar, cavado na parede e protegido por uma portinha de vidro, no interior da igreja Matriz ou Madre de Deus, onde a imagem era guardada. Houve um reboliço na cidade, principalmente pelos católicos, que eram a maioria na comunidade vigiense.

Dois homens desconhecidos haviam realizado o crime contra o patrimônio cultural e histórico da cidade e ainda, causando profunda angústia a todos. Pois se tratava da padroeira e da mais antiga imagem da igreja católica local.

Vigia era uma pacata cidade nessa época, um povo inocente, jamais pensariam em um audacioso roubo dessa natureza... As medidas foram tomadas e a polícia agiu rápido, em algumas horas já tinha pistas dos acusados e paradeiro dos mesmos. Segundo o delegado de Vigia Frederico Melo (1977), devido as fortes chuvas, que facilitou as fugas dos ladrões. Com a ajuda das autoridades estaduais, foi autorizado ao delegado e sua guarnição o deslocamento até a cidade de Ananindeua, em uma casa, ao lado de uma mercearia. O trabalho da policia iniciou no final da manhã do dia 14, quando foi resgatada a imagem, e devolvida para o povo vigiense, que já comentavam, se a imagem não fosse achada, não haveria mais o Círio de Nazaré.

O prefeito e o padre deram ordem para não ter mais o baile ”Batalha de Confetes”, até a santa ser encontrada, e o carnaval foi embargado. Outros bailes tiveram de ser interrompidos e os brincantes foram para suas casas entristecidos, ao saber da notícia, Então! Com o movimento todo voltado para o roubo da santa a população esqueceu o carnaval

Após quatros sofridos dias o povo foi às ruas festejar a chegada da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, acompanhada pelas bandas “31 de Agosto” e “União Vigiense”. Então! A partir daí, consta no calendário cultura da cidade de Vigia como o dia em que foi achada a Imagem, e por isso é feriado municipal.

A santa na berlinda

Calendário 2012

Neste ano de 2012, o jornal Informativo Cabano criou um calendário em formato de postal, que tem as dimensões de 15 X 21, para presentear seus leitores, clientes e patrocinadores. O calendário traz como ilustração principal fotos de pontos turisticos e de outros pontos de grande relevancia da arquitetura conteporânea que faz parte da história da Região do salgado. Uma das fotos ilustrativa é o do mercado de Carne "Wladimir Mira da Silva", recentemente restaurado e conservado sua arquitetura original. O Círio de Nazaré, que é o primeiro do Estado do Pará, também está inserido em uma montagem exclusiva, onde mostra a igreja Matriz juntamente com a corda segurada pelos pagadores de promessas. Outra ilustração, que não podia faltar, é a mais eleita da sete maravilhas do Pará - Igreja de Pedra. Esperamos para o próximo ano outras imagens gráficas para compor a coleção desses calendários,  OBS, Lembrando que as fotos e montagens, são de autoria do editor chefe do referido jornal.