Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

sexta-feira, 29 de março de 2019

A evolução do Carnaval de Vigia


Carnaval da família vigiense

Começou como uma brincadeira, uma turma de amigos, passava maisena ou araruta, na cara e saiam pelas ruas batendo lata e dançando. Isso faz tempo, pois é! Bote décadas... Mas também faz décadas que existiu Rei Momo, Rainha e Princesa do Carnaval da Vigia. Nos áureos carnavais dos anos 50, quando os clubes promoviam os bailes de carnaval, tradição de outrora, com as bandinhas tocando as machinhas carnavalescas: “Tanto riso, oh! quanta alegria”; “Ó abre alas que eu quero passar”; “Mamãe eu quero, mamãe eu quero”; “Ei, você aí! Me dá um dinheiro aí!”; “Você pensa que cachaça é água”, e muitas outras que quase não ouvimos mais.
O carnaval vigiense passou a evoluir e ganhou fama de segundo melhor carnaval de salão nos anos 70, só perdendo para Belém do Pará. Sempre animado pelas bandinhas atraía os visitantes. À tarde, os blocos percorriam as ruas, à noite, a partir das oito, da noite, começava o baile nos salões dos clubes sociais. No decorrer da festa, a bandinha saía do clube para buscar os foliões que componham o bloco. Cada clube tinha sua bandinha e seu bloco.
Luzeiro Esporte Clube, Uruitá Esporte Clube e Pedreira Futebol Clube recebiam, em suas sedes sociais, os associados e simpatizantes, de coração, nos bailes de carnaval. Os referidos clubes eram rivais, mas apenas nas competições esportivas, porém, quando chegava o carnaval, os clubes, sempre, combinavam os dias de festas. A cada dia era para um clube. Afinal era carnaval, e não havia competição, e sim, diversão, alegria e muitas brincadeiras.
Com o passar do tempo, o carnaval sofreu muitas alterações, como: Os grandes concursos de fantasias, concursos das escolas de samba, abertura do carnaval, com a presença do Rei Momo, estes poucos se ouve falar. Atualmente os blocos de micaretas tomaram maior espaço nas avenidas, com relação, aos tradicionais blocos de sujos, agora ausentes nos carnavais. E as musicas, estas se misturaram com outros ritmos e letras, é o carnaval do século! Isso é muito relativo, pois muitas cidades matem o tradicional carnaval. Todavia a folia momesca é fruto da alegria e disposição física de cada um. Afinal cinco dias é coisa do passado. Em Vigia, depois do réveillon já é carnaval. Prova disso é a “Cagada do pinto” que logo no primeiro dia do ano e nas primeiras horas do dia puxa milhares de pessoas pelas ruas da histórica Vigia de Nazaré.
Agora, a Vigia de Nazaré não para mais. Mesmo com incidentes naturais e crise financeira ou política, a cidade lota nos seis dias de folia. O comércio aquece, as pessoas trabalham “horas extras” e embolsam um dinheirinho a mais. Seja da capital, do exterior ou de outros estados, o folião busca a época para visitar a cidade, rever os parentes e tomar uma cervejinha com os velhos amigos, sem falar na ânsia de saborear, uma gurijuba no caldo e molho de pimenta no tucupi, unha de caranguejo, tacacá e o famoso bolinho de gurijuba. É de matar a saudade e saciar a alma. Vale a pena gastar um trocadinho a mais e viver na “Cidade que não dorme”, a época carnavalesca mais gostosa do Pará, com alegria, segurança e muita paz.
Estamos entre os 144 municípios paraenses, e segundo os historiadores, o nosso é o mais antigo, ou seja, “Aqui começou o Para”. Além de termos o Círio mais antigo, também sustentamos o melhor e maior carnaval de rua. É o religioso e o profano de mãos dadas, em prol do melhor à “Vigilenga de heróis”. Pois uma coisa é certa, ambos são realizados com a ajuda e o respeito Da Família Vigiense. Viva a liberdade!





sábado, 9 de março de 2019

Vigia Carnaval 2019














A cidade de Vigia de Nazaré mantém o título do maior carnaval de rua do Estado do Pará, onde tem As Virgienses, o maior bloco de Rua do Estado. São homens vestidos de mulher com suas fantasias irreverentes, criativas e coloridas.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

MÚSICA EM VIGIA DE NAZARÉ






                            
Orquestra Sinfônica
Na noite da sexta feira (22) de fevereiro, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz fez uma belíssima apresentação na Praça da Igreja Madre de Deus (Matriz). O Concerto realizado faz parte da Temporada 2019, e Vigia de Nazaré foi escolhida a primeira a receber este Projeto Cultural, - “porque é a cidade mais antiga do Pará, e tem uma história muito rica de bandas musicais centenárias e conhecidas no Brasil e no mundo”, disse Úrsula Vidal.
O Projeto é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT), que tem a direção da Jornalista Úrsula Vidal, a qual esteve presente com sua assessoria. A Secretária subiu ao palco para agradecer à sociedade vigiense, Prefeita e Secretário de Cultura do Município o apoio e o carinho com que foi recebida na cidade, juntamente com os musicistas.
A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) foi criada em 16 de dezembro de 1996 em Belém (PA) na Secretaria Executiva de Cultura (Governo do Estado do Pará), para realizar concertos mensais no Theatro da Paz. Possui em torno de 60 músicos, os quais são profissionais neste ramo.
A Orquestra já gravou dois CDs ao vivo: “Arthur Moreira Lima interpreta Waldemar Henrique”(1999), e “Centenário Wilson Fonseca” (2012), além de dois DVDs ao vivo, um em 2008, e o mais recente com a cantora Carmen Monarcha, em 2015.
A OSTP realiza temporada de concertos mensais no Theatro da Paz, mantém um programa de concertos didáticos, um projeto de interiorização, concertos ao ar livre, uma série de câmara, além de atuar no Festival de Ópera do Theatro da Paz. Em 2012, se destacou na imprensa nacional, recebendo elogios da crítica especializada, pela execução da ópera Salomé, de R. Strauss.




Pedro Messias maestro assistente da Orquestra Sinfônica.

Úrsula Vidal.

Secretária Estadual e Secretário Municipal.

Nanna Reis.




  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Direitos aos Deficientes.


DEPUTADA EM AÇÕES DE INCLUSÃO NO MUNICÍPIO DE VIGIA DE NAZARÉ

A Deputada Paula Gomes visitou Vigia de Nazaré no domingo, 20 de Janeiro, dia em que o Bairro Arapiranga festeja o seu Padroeiro, São Sebastião, que foi um mártir e santo cristão.
Na oportunidade, ela realizou entrega de cadeiras de rodas, atendendo à comunidade necessitada.
  “Para quem tem deficiência física, uma cadeira de roda, vale muito. Paula Gomes, com a sensibilidade que tem, vem nesse dia especial, prestigiar e agradecer a Vigia pela expressiva votação que recebeu", ressaltou o pai da Deputada, Di Gomes.
“Para mim é uma alegria poder participar deste momento e compartilhar com estas pessoas. É necessário que cada um faça a sua parte, de uma forma ou de outra, para tornar a vida das pessoas com deficiência mais digna, com qualidade e respeito”. Ressaltou Paula Gomes.
 “Na verdade, é um dos objetivos: trabalhar pelo social e estar próximo das pessoas, principalmente, as do interior, pois estão menos privilegiados de políticas públicas." Disse a Deputada, em entrevista ao Informativo Cabano. E continuou. "Há mais de dez anos, estamos instalados em Vigia. Tenho um carinho muito especial por este povo, que nos acolheu e depositou em mim um voto de confiança. Só tenho a agradecer e retribuir com muito trabalho, tanto no âmbito social, mas também, trabalhando para fortalecer a pesca e a cultura local. Vigia é uma cidade que tem uma história muito forte e muito rica! Um Município criado antes mesmo da fundação da Capital Paraense."
As cadeiras foram distribuídas para pessoas, cujas famílias não têm meios para adquirir uma.  Paula Gomes, pela primeira vez, concorreu a um cargo eletivo. Foi eleita com expressivos 46.863 votos, tornando-se a segunda mulher e o 13° deputado estadual mais votado nas eleições de 2018. E, mesmo antes de ser empossada, já proporciona oportunidade de melhorar a qualidade de vida dos deficientes físicos.
De acordo com a deputada, para alcançar uma sociedade realmente inclusiva, ainda precisamos avançar bastante. É necessário superarmos o entendimento de que devemos garantir direitos às pessoas com deficiência por mera “questão assistencialista”. Mas, sim, garantir tais direitos porque elas são pessoas, e todas as pessoas são sujeitos de direitos. Finalizou a Deputada.