Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

terça-feira, 7 de maio de 2019

capas do ICabano.

Em comemoração aos 10 Anos do Informativo Cabano, aqui você confere as capas do jornal ao longo destes anos.



















sexta-feira, 29 de março de 2019

A evolução do Carnaval de Vigia


Carnaval da família vigiense

Começou como uma brincadeira, uma turma de amigos, passava maisena ou araruta, na cara e saiam pelas ruas batendo lata e dançando. Isso faz tempo, pois é! Bote décadas... Mas também faz décadas que existiu Rei Momo, Rainha e Princesa do Carnaval da Vigia. Nos áureos carnavais dos anos 50, quando os clubes promoviam os bailes de carnaval, tradição de outrora, com as bandinhas tocando as machinhas carnavalescas: “Tanto riso, oh! quanta alegria”; “Ó abre alas que eu quero passar”; “Mamãe eu quero, mamãe eu quero”; “Ei, você aí! Me dá um dinheiro aí!”; “Você pensa que cachaça é água”, e muitas outras que quase não ouvimos mais.
O carnaval vigiense passou a evoluir e ganhou fama de segundo melhor carnaval de salão nos anos 70, só perdendo para Belém do Pará. Sempre animado pelas bandinhas atraía os visitantes. À tarde, os blocos percorriam as ruas, à noite, a partir das oito, da noite, começava o baile nos salões dos clubes sociais. No decorrer da festa, a bandinha saía do clube para buscar os foliões que componham o bloco. Cada clube tinha sua bandinha e seu bloco.
Luzeiro Esporte Clube, Uruitá Esporte Clube e Pedreira Futebol Clube recebiam, em suas sedes sociais, os associados e simpatizantes, de coração, nos bailes de carnaval. Os referidos clubes eram rivais, mas apenas nas competições esportivas, porém, quando chegava o carnaval, os clubes, sempre, combinavam os dias de festas. A cada dia era para um clube. Afinal era carnaval, e não havia competição, e sim, diversão, alegria e muitas brincadeiras.
Com o passar do tempo, o carnaval sofreu muitas alterações, como: Os grandes concursos de fantasias, concursos das escolas de samba, abertura do carnaval, com a presença do Rei Momo, estes poucos se ouve falar. Atualmente os blocos de micaretas tomaram maior espaço nas avenidas, com relação, aos tradicionais blocos de sujos, agora ausentes nos carnavais. E as musicas, estas se misturaram com outros ritmos e letras, é o carnaval do século! Isso é muito relativo, pois muitas cidades matem o tradicional carnaval. Todavia a folia momesca é fruto da alegria e disposição física de cada um. Afinal cinco dias é coisa do passado. Em Vigia, depois do réveillon já é carnaval. Prova disso é a “Cagada do pinto” que logo no primeiro dia do ano e nas primeiras horas do dia puxa milhares de pessoas pelas ruas da histórica Vigia de Nazaré.
Agora, a Vigia de Nazaré não para mais. Mesmo com incidentes naturais e crise financeira ou política, a cidade lota nos seis dias de folia. O comércio aquece, as pessoas trabalham “horas extras” e embolsam um dinheirinho a mais. Seja da capital, do exterior ou de outros estados, o folião busca a época para visitar a cidade, rever os parentes e tomar uma cervejinha com os velhos amigos, sem falar na ânsia de saborear, uma gurijuba no caldo e molho de pimenta no tucupi, unha de caranguejo, tacacá e o famoso bolinho de gurijuba. É de matar a saudade e saciar a alma. Vale a pena gastar um trocadinho a mais e viver na “Cidade que não dorme”, a época carnavalesca mais gostosa do Pará, com alegria, segurança e muita paz.
Estamos entre os 144 municípios paraenses, e segundo os historiadores, o nosso é o mais antigo, ou seja, “Aqui começou o Para”. Além de termos o Círio mais antigo, também sustentamos o melhor e maior carnaval de rua. É o religioso e o profano de mãos dadas, em prol do melhor à “Vigilenga de heróis”. Pois uma coisa é certa, ambos são realizados com a ajuda e o respeito Da Família Vigiense. Viva a liberdade!





sábado, 9 de março de 2019

Vigia Carnaval 2019














A cidade de Vigia de Nazaré mantém o título do maior carnaval de rua do Estado do Pará, onde tem As Virgienses, o maior bloco de Rua do Estado. São homens vestidos de mulher com suas fantasias irreverentes, criativas e coloridas.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

MÚSICA EM VIGIA DE NAZARÉ






                            
Orquestra Sinfônica
Na noite da sexta feira (22) de fevereiro, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz fez uma belíssima apresentação na Praça da Igreja Madre de Deus (Matriz). O Concerto realizado faz parte da Temporada 2019, e Vigia de Nazaré foi escolhida a primeira a receber este Projeto Cultural, - “porque é a cidade mais antiga do Pará, e tem uma história muito rica de bandas musicais centenárias e conhecidas no Brasil e no mundo”, disse Úrsula Vidal.
O Projeto é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT), que tem a direção da Jornalista Úrsula Vidal, a qual esteve presente com sua assessoria. A Secretária subiu ao palco para agradecer à sociedade vigiense, Prefeita e Secretário de Cultura do Município o apoio e o carinho com que foi recebida na cidade, juntamente com os musicistas.
A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) foi criada em 16 de dezembro de 1996 em Belém (PA) na Secretaria Executiva de Cultura (Governo do Estado do Pará), para realizar concertos mensais no Theatro da Paz. Possui em torno de 60 músicos, os quais são profissionais neste ramo.
A Orquestra já gravou dois CDs ao vivo: “Arthur Moreira Lima interpreta Waldemar Henrique”(1999), e “Centenário Wilson Fonseca” (2012), além de dois DVDs ao vivo, um em 2008, e o mais recente com a cantora Carmen Monarcha, em 2015.
A OSTP realiza temporada de concertos mensais no Theatro da Paz, mantém um programa de concertos didáticos, um projeto de interiorização, concertos ao ar livre, uma série de câmara, além de atuar no Festival de Ópera do Theatro da Paz. Em 2012, se destacou na imprensa nacional, recebendo elogios da crítica especializada, pela execução da ópera Salomé, de R. Strauss.




Pedro Messias maestro assistente da Orquestra Sinfônica.

Úrsula Vidal.

Secretária Estadual e Secretário Municipal.

Nanna Reis.