segunda-feira, 2 de setembro de 2013
sábado, 31 de agosto de 2013
Os Manifestos
As Manifestações
Nem sempre podemos concordar ou
criticar certos tipos de manifestação. Algumas são aplausíveis, outras devem
ser repensadas. Na ultima sexta-feira quando viajava para a capital paraense, o
carro (táxi) que eu estava juntamente com mais três passageiros teve que parar
na cidade de Santo Antonio do Tauá, é porque a estrada (PA 140) que vai de
Vigia até a BR 316 (mais precisamente Santa Izabel do Pará) passa
obrigatoriamente pela referida cidade, e foi lá que encontramos uma multidão aglomerada
na ponte fazendo uma reivindicação por um transporte escolar de qualidade.
Uma fila enorme se formou
rapidamente. Eram 8 e 40 da manhã, segundo indagações minhas, a manifestação
deu inicio a partir das 8. Se chegássemos quarenta minutos antes, não teríamos que
ficar mais de três horas em um engarrafamento.
Saí do carro e fui até o local
que estava há 30 metros, e comprovei que do outro lado a mesma situação
existia. Perguntei para um dos manifestantes quando iria liberar a pista, e ele
me respondeu, assim que tivermos contato com o prefeito ou um representante
dele. Já se passava das 10 horas e nada. Então me informei com um morador e
fiquei sabendo que havia um desvio, imediatamente falei para o motorista e
partimos por um ramal, logo perto dali. Mas na metade tivemos que interromper, porque,
além das péssimas condições da estrada, que inclusive aproveitei para filmar o
pequeno trajeto que pareceu mais uma pista de rali, havia um caminhão nas
proximidades fechando a mesma, voltamos sem esperança. Já se aproximando 11 da
manhã e nada do prefeito aparecer, o congestionamento aumentava cada vez mais, as
pessoas impacientem passavam a pé para o outro lado em busca de um intercambio terrestre,
ou seja, no caso de táxi, trocaria apenas os passageiros, mas para nós não deu
certo. Foi quando ficamos sabendo de outro desvio, e vimos que realmente havia
movimento dos carros fazendo manobras perigosas para pegar um ramal que sairia
mais adiante na PA. Após muitas rés, pra frente e pra traz, conseguimos sair do
aperto e seguimos atrás de alguns carros, que assim como nós, se atreveram a
mais uma aventura.
Não deu outra, depois de uns 20 minutos de
estrada bruta, saímos no asfalto novamente, ufa! Que alivio. Todos estavam com
pressa de chegar ao seu destino, mas com três horas de atraso, agora só
importava chegar.
Sei que fazer manifestação é preciso,
é a luta em massa de uma classe, sem as reivindicações nossas autoridades não
tomariam conhecimento das necessidades de um povo, de um grupo, de uma categoria,
agora, geralmente se interdita as pistas, causando um transtorno para quem tem
quer ir ou vim, que é um direito de todos. Com essa situação muitas pessoas acabam
sendo prejudicadas, principalmente, aquelas que cumprem horários ou tem um
compromisso inadiável com hora marcada. Confira nas fotos:
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Papa
Escritor, Decadência da Vigia
(01) descobrimento e Fundação. Muitos amigos me
pedem e aqui vai curta explicação. Um bom dicionário esclarece: descobrimento
ou achamento é o “ato de... descobrir (algo), revelando uma coisa de que não se
tinha conhecimento.” Fundação é o “ponto de partida para funcionamento” de
algo, ou seja, o começo de uma atividade organizada (cidade, clube, academia,
por exemplo).
Na História, descobrimento é chegar a um lugar
desconhecido, ou por ele passar sem conseqüência. E Fundação, início de um
trabalho na terra descoberta ou começo de colonização.
Os espanhóis foram os primeiros a passar na costa
Norte. Os portugueses, em 1498, com Duarte Pacheco Pereira, o que pode provar o
descobrimento do Brasil pela foz do Amazonas, onde estava a aldeia de Uruitá,
na Taba do Pará, hoje Vigia de Nazaré.
Em 1613, os franceses vieram de São Luis do
Maranhão ao Pará, para fundar algo. Passaram, apenas passaram por Bragança,
Vigia (23 de agosto!) e Belém. Tiveram de volta logo a São Luis e foram
derrotados pelos portugueses. Eles não fundaram nada no Pará. Portanto Bragança
festejar fundação, está errado. E a data errada também. Não foi a 8 mas sim a
17 de julho. E o povão, lá, exige que a Câmara conserte a topada.
Nossa Vigia guarda seu BOULEVARD (= Avenida) Melo
Palheta, lembrando os franceses com seus bulevares.
Nós devemos festejar, dia 6 de janeiro de 2016
(seis dias antes de Belém), a primeira fundação do Pará, pelos portugueses. Por
isto é que, desde os antepassados, se diz: A Vigia é mais antiga que Belém.
(02) Ronaldo Maiorana (o Lib, 14/7): o Papa
“recusou a limusine e preferiu andar no ônibus com os demais cardeais. Carregou
suas malas e pagou do próprio bolso, a hospedagem... Você imagina um político
pagar do próprio bolso uma hospedagem a serviço?”
(03) As Prefeituras receberam, no 1º semestre, 20%
a menos que no ano passado. Pergunta-se: Será que Rio, SP, Minas e Brasília
foram penalizados desta maneira brutal? Enquanto isso, Manaus vê dois estádios
se embelezarem “a peso de ouro”.
Já nosso Mangueirão e o Hotel Hilton, aí!, nem um
só participante da Copa 14 procurou ou desejou. (Está no Reporte 70, de 21/7).
(04) O Aeroporto de Belém precisa de reparos.
Haverá verbas? Já o de Brasília, tem uma empresa que o ajeita pela bagatela de
1 Milão por dia. Como é bom ser brasileiro do lado de lá! () O Lib, de 17/7 –
Bernardino Santos).
(05) Trânsito avacalhado, Barulheira perturbando a
cidade, adultos e moleques assaltando até a luz do dia... A prefeitura não pode
resolver sozinha. E portanto não pode levar toda a culpa. Câmara Municipal,
Juizado e Polícia têm que trabalhar unidos. É a sociedade que pede. É o cidadão
honesto que exige.
(06) Dia do Escritor (25 de julho) e Dia do Historiador
(29 de agosto) passaram em branco. Os 400 anos de passagem dos franceses por
aqui, igualmente. A glória da Vigia repousa também nos grandes escritores, como
o Barão de Guajará, Vilhena Alves e Teodoro Rodrigues. O Barão é considerado o
maior historiador paraense! De que serve se as escolas esquecem e o povo não
lembra? Sinal de perigosa e dolorosa decadência intelectual. Ou não?
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
FRUTA QUENTE
Banda Fruta Quente
Fundada em 1990, nessa década, a banda foi a coqueluche da
juventude paraense, quando tocava em várias casas noturnas de Belém do Pará;
participando das micaretas Carnabelém, Parafolia e Marafolia com um bloco
próprio, titulado, Filhos da Fruta. O maior desafio foi tocar e gravar um CD em
Miami (USA) apresentou-se também em Aruba em 1996 e no réveillon de 2000 em
Portugal, nos parques do Cassino Estoril. Até hoje, Já são 5 CDs gravados, um
deles em Miami.
Banda é formada atualmente
pelos músicos: Eraldo Ramos - Vocal; J.F."Cowboy" - Bateria;
Otávio Gorayeb - Percussão e Backing Vocal; Rhicky Sandres -
Teclados e Backing Vocal;
Augusto "Baboo"- Contra Baixo; Jeremias Progenio -
Guitarra e Violão.
Discografia: 1993 – Fiesta; 1995 - Fruta da Paixão; 1997 –
Batuque; 1999 - Todo Mundo Gosta
2002 – Amantes. Pós um longo intervalo, a Banda se apresentou
no Centur (Fundação Cultural Tancredo Neves, em Belém do Pará, dia 28 de
outubro de 2009; a partir deste ano voltou à ativa e fazem shows até hoje.
Na cidade de Vigia de Nazaré, no nordeste paraense, a banda
se apresentou pela primeira vez. O evento aconteceu na promoção de férias de
julho no espaço cultura promovido pela prefeitura.
sábado, 10 de agosto de 2013
MEUS DIREITOS
Direitos de um cidadão
Várias vezes liguei para a operadora “OI” reclamando do meu
telefone fixo que não estava funcionando.
Durante o mês 6 (junho) de 2013, fiquei com o telefone sem
receber e nem fazer ligação, ou seja, estava mudo. Quase todos os dias, ligava
para a operadora, através do número10331, ficava esperando ser atendido,
passava 15 minutos, 30 até caí a ligação. Mas a primeira gravação que se houve
é: oi, você está... sou o Eduardo, seu atendente virtual, agora fale o que
deseja... anote o numero de protocolo, se não tiver caneta eu espero procurar,
agora anote, o numero é ..... nem sempre
faz efeito anotar o numero do protocolo, pois na maioria das vezes a ligação
não é completada, e quando sou atendido tenho que confirmar o numero do
telefone com DDD, aí a atendente depois de ouvir todo o assunto, transfere para
outro departamento, e novamente tenho que falar o numero do telefone com DDD,
nome completo endereço, os três primeiros números do CPF e etc... depois de
todos os dados cedidos, conto o problema e tenho que ligar mais tarde, porque o
sistema não está funcionando. Ao passar dos dias, volto a ligar e passo por todo
o processo já citado acima. A telefonista me pergunta qual o problema, e
novamente falo: meu telefone fixo não está funcionando, somente a internet.
Então, ela me manda eu tirar o telefone do plugue, depois desligar o modem da
net, tira, coloca, liga, desliga e nada! A atendente afirma que meus aparelhos (um
no quarto e outro na sala) é que estão com defeitos. No dia seguinte, fui até a
casa da vizinha, que tem fixo também, testo os meus aparelhos e constato que
estão todos em perfeito funcionamento.
Alguns dias volto a ligar, e começa tudo de novo. É como se
eu ligasse pela primeira vez. Numero do telefone com DDD, nome completo, os
três primeiros números do CPF.... e depois contar o motivo da ligação, em
seguida, me transferiu para outro departamento (assistência técnica) e
finalmente a telefonista disse que mandaria um técnico à minha residência para
verificar o que estava acontecendo, em até 48 horas. Passado uma semana e nada
do técnico. Então voltei a ligar cobrando a visita do Sr. técnico e, novamente
numero do telefone com DDD, e etc, ect, depois a ligação foi transferido para
outro departamento e novamente repeti toda história e mais uma vez a telefonista
confirmou que o técnico estaria em minha casa no máximo de 48 horas. E desta
vez aconteceu o funcionário da operadora “OI” chegou. Após fazer todos os
testes comprovou o defeito que era na fiação da telefonia. Finalmente o
telefone voltou a funcionar.
Passado alguns dias,
recebi a fatura do referido mês, e o valor cobrado diminuiu em apenas 11 reais,
respirei fundo e voltei a ligar para a operadora “IO”, depois de confirmar o
numero do telefone com o DDD, e o resto vocês já sabem, para minha surpresa a
atendente, após alguns minutos consultando os dados no sistema, me falou que o
desconto na fatura do mês de junho estava correto, pois o valor de 11 reais era
referente aos 2 (dois) dias que o telefone estaria mudo. Fiquei possesso... e
disse que não iria pagar, pois não era de direito, cujos valores cobrados não refletem
aos dias (30 dias) que o telefone fixo ficou inativo. Disse que iria para o PROCON,
e cancelaria os serviços da operadora.
No mesmo dia desabafei com uma amiga que me aconselhou a
ligar para Anatel, e fiz. Dei o numero do protocolo e contei o que estava
acontecendo sobre os valores cobrados indevidamente. A moça muito educada me
informou que dentro de 5 (cinco) dias a operadora entraria em contato comigo
para resolver o problema. Não deu outra, no terceiro dia um funcionário me
ligou e indagou o que estava reclamando, confirmei todas as informações que
antes já havia dito não sei quantas vezes. No outro dia outro telefonista, da
operadora, me ligou, dizendo que estava me enviando outra fatura, agora com o
valor que eu tanto reivindicava, sem o valor do serviço do telefone fixo que é
de 36 reais. Ao ouvir estas palavras, uma sensação de “final de história feliz”
me tomou conta. Retribui a gentileza agradecendo o reconhecimento pelos meus
direitos.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
Santa Maria Maior
Festividade de N. Sra. das Neves
O período festivo iniciou no domingo, 15 de julho, com
encerramento na segunda-feira (5) de agosto. Com o tema “Pela palavra e com a
jovem Mãe Maria, a nossa conversão para Jesus”. No dia 3 de agosto (sábado), a
imagem de Nossa Senhora das Neves saiu da comunidade de Penha longa num trajeto
fluvial pelo rio Guiajará Miri. A chegada da embarcação que transportava a
imagem peregrina chegou ao porto do Guajará às 22:30 horas. Aproximadamente 2
horas e meia a duração do traslado.
Após a retirada da imagem do barco, fiéis acompanharam a
procissão até a igreja de Pedra, onde uma missa foi realizada pelo pároco do município
em frente à mesma.
Nossa Senhora das Neves é também conhecida como Santa Maria
Maior. O título de Nossa Senhora das Neves é devido a uma antiga tradição
segundo a qual um casal romano, que pedia à Virgem Maria luzes para saber como
empregar a sua fortuna, recebeu em sonhos a mensagem de que Santa Maria
desejava que lhe fosse dedicado um templo precisamente no lugar do monte
Esquilino que aparecesse coberto de neve. Isto aconteceu na noite de 4 para 5
de agosto, em pleno verão: no dia seguinte, o terreno onde hoje se ergue a
Basílica de Santa Maria Maior amanheceu inteiramente nevado.
No Brasil é Padroeira do Estado da Paraíba e de sua capital,
a cidade de João Pessoa sendo feriado no município e em todo o estado (Lei
Estadual 3.489/67). E também da cidade de Vigia de Nazaré. Segundo o livro
(Vigialma Nossa-Raul Lobo), foi em 1968 que oito vigienses organizaram uma
comissão e realizaram três romarias: da igreja Matriz para a residência do
senhor Girão; a segunda para a igreja de São Sebastião no bairro do Arapiranga
e a terceira de volta para a igreja Matriz, as procissões ocorreram entre os
dias 3 a 5 de agosto. Essa manifestação cristã foi o sal da vida que fortaleceu
a devoção a Nossa Senhora das Neves. Hoje completa 45 anos de veneração à
padroeira dos vigienses.
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