Santa Izabel do Pará - Pará - BR.

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Cidade metropolitana

sábado, 28 de maio de 2022

1º ENCONTRO RURALISTA DA REGIÃO

 


A ONG. UCAMEPA promoveu na última sexta-feira (27), o 1º Encontro Ruralista da Região, e teve como sede o salão Paroquial da Igreja Matriz.  Na pauta, assuntos relevantes que fazem parte do cotidiano do agricultor rural como direito a terra, captação de recursos para o investimento na produção, legalização do associativismo rural como ferramenta para o crescimento comercial, com base nas técnicas agrícola e administrativas.

Com a participação de dezenas de pessoas, entre produtores rurais, comerciantes, ativistas, representantes de comunidades, estudantes... Para um dia de debates, trocas de conhecimentos e muitas oportunidades para tirar dúvidas e expor os anseios da categoria. E foi através dos palestrantes/professores/professoras comprometidos com o evento, trouxeram respostas e esclareceram questões.



“Com estes ensinamentos que recebemos hoje, erei repassar para o meu pessoal, pois a maioria não pôde comparecer. Porque hoje é dia de preparar os produtos para vender amanhã na feira”, disse a representante  da Associação Quilombola Boa Vista do Itá.

    

A Ong. UCAMEPA fundada em janeiro de 2002, tem como objetivo principal, promover a política através do diálogo entre atores sociais governamental e não governamental, afim de reduzir a insegurança alimentar no Estado do Pará. Levantar programas, realizar projetos, planos e ações pelas diferentes esferas do Estado, fortalecendo as entidades da sociedade civil, como um todo.



“Hoje, tive a honra de participar do "Primeiro Encontro Ruralista da Região" organizado pela ONG UCAMEPA através da Sra. Nilze, no Município de Santa Izabel do Pará’. Disse o Empresário  Fernando Tadashi, que trouxe em sua palestra os temas: Energia Elétrica e a importância no dia-a-dia das Comunidades, Dicas de Economia, Segurança na rede elétrica, tipos de Energias Renováveis, dentre elas a Energia Solar, mostrando assim os benefícios que elas trazem em prol dos clientes, seja no lado financeiro, energético e também no lado da Sustentabilidade em prol do planeta por um mundo melhor para se viver.

 



“Desde o ano de 2013 faço solicitações à Presidência da República com sugestões e solicitações por possíveis mudanças e melhorias para a ILHA DO MARAJÓ, no ESTADO DO PARÁ. E nunca havia sido atendido até o ano de 2020, onde tomei conhecimento através do Diretor do PROGRAMA ABRACE O MARAJÓ que melhorias em um patamar nunca antes imaginado ou visto seria implantado na nossa ilha, que se compõem de antes 110 agora 133 ações divididas em 04 eixos que mudaram com certeza para melhor a vida de inúmeras pessoas na ilha.”, pontuou o palestrante Edson Silva, Sargento do Exército e Ativista das Causas Sociais e do projeto Abrace Marajó.

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Uma das palestras mais longas e conteúdo de deixar todos atentos, foi do professor Marcos Rêgo que também é advogado e presidente da Federação de Agricultores familiares do Estado do Pará que preocupado com a legalização das ongs, associações entre outras importantes no fortalecimento e oficialização no processo jurídico constituinte das comunidades rurais e urbanas, levou informações preciosas aos presentes.  


Também contribuíram com suas falas 
a Engenheira AGRONOMA 
e professora Edileuza Donati. 

                                                                           













O representante da entidade Sementes
do Açaí e produtor rural orgânico
  
Nilson Freitas regularização fundiária.





 






A Representante e produtora rural da
Associação
Quilombola Boa Vista do Itá,
 Sra. Anésia de Deus dos Santos.













Após o intervalo do almoço foi a vez da palestrante a professora Rosa Maria Alexandre que é Coordenadora nordeste paraense Polo do Açaí.

Em seguida o representante Melqui Negrão, Representante da ADEPA marcou presença trazendo informações de grande relevância aos presentes.

Edson Matoso, jornalista e radialista da TV GRÃO PARÁ CANAL 14.1 encerrou as palestras do 1º Encontro Ruralistas da Região.


Nilze Rodrigues, dirigente da ONG UCAMEPA, faz o encerramento do EVENTO

“Hoje eu aprendi muito com todos vocês, as palestras todas alegres, debates enriquecedores. Então, a vida não é como a gente quer, é como a gente pode.  Mas tenho certeza, em um detalhe muito importante: Ame seu próximo, mas primeiramente a Deus. Respeite seu próximo, a família. Porque se não respeitar o lar, a família, não vai respeitar mais ninguém.”, ressaltou emocionada a Presidente da ONG.  

Na oportunidade a representante da ONG. UCAMEPA fez os agradecimentos pelo apoio e parceria às comunidades: Rurais; Boa Vista do Itá,  Quilombola, Brasil Verde; Macapazinho, Quilombola; Santíssima Trindade, Quilombola na pessoa da Auxiliadora  Moraes, Samari, Quitéria, Assentamentos; de Castanhal; 15 de Agosto em Castanhal;  05 de Outubro ; e o A. Bibiano, e outras entidades rurais e urbanas, dos municípios presentes:  Santa Izabel do Pará , Castanhal, Santo Antônio do Tauá, Vigia de Nazaré, Bujaru, Tomé Açu  , ilha do Marajó, Salvaterra, Belém Ananindeua. 



quinta-feira, 19 de maio de 2022

A CHUVA E O INVERNO AMAZÔNICO

 

A chuva e o Inverno amazônico





A chuva. Não, na verdade, uma tempestade, pouca vista por estas bandas de cá. A ventania numa velocidade de 80 km por hora parecia não ter fim. Haja rezas e orações para todos os santos e para Jesus Cristo. “Meu Deus nos proteja!”, seria a frase mais usual. Enquanto isso, intermináveis minutos se passavam, e pareciam aumentar cada vez mais. O desespero? Sim, mais a chuva também. – “Calma! Não olha para fora”... “Olha o relâmpago!”... “Meu Deus!” “Olha o Trovão!”... “Fecha a porta menino!”... “Desliga a televisão”... “Tira a tomada da geladeira!”. Estas e outras frases com certeza poderia se ouvidas se não fosse os fortes e altos “estalos” no Céu.


Aqui no na Região Norte, mais precisamente, no Pará as chuvas não dão tréguas durante o chamado “inverno amazônico”. Média de seis meses de chuvas e tempestades são recorrentes. Quando dá início em janeiro e só começa a cessar nos meados do segundo semestre.


Logo nos três primeiros meses do ano, as fortes chuvas causam muitos transtornos, desespero, perdas e prejuízo materiais. São casas alagadas consequentemente com perdas de móveis e eletrodomésticos, desmoronamento de terras, aberturas de crateras, quedas de árvores entre outras tantas que só presenciando para sentir na pele as cenas inusitadas que ocorre nesta época.


Por outro lado, as chuvas trazem prosperidade aos campos, nos pastos, na lavoura que são consumidas pela água para a nutrição necessária. Porém! Há discordâncias, e eu entendo muito bem. Em se tratando de enchentes, principalmente, nos lugares próximos aos rios, muita água já é demais, podendo, ou quase sempre destruindo as lavouras e matando por afogamento muitos animais que ficam vulneráveis com tal situação.

Experiencia própria

Em 2019 tive minha casa invadida pelas águas, algo nunca visto durante os 16 anos que residi ali. Como citei anteriormente, os meses de janeiro, fevereiro e março são os meses com maior volume de água vindo do céu. Época em que os rios transbordam e a água em excesso invadem casas, pontes e ruas. Mas nesse ano foi diferente. O nível d’água atingiu uma altura suficiente par deixar muitas residências submersas.

Do segundo andar

Como minha casa era de dois pavimentos, tive a sorte de me resguardar na parte de cima, e através da escada, olhar abaixo, podia ver com muita tristeza os objetos flutuando, como cadeiras mesa, botijão de gás, fogão. Com exceção da geladeira que deu tempo de colocá-la em um local mais alto, através de pilhas de tijolos.  

Três dias

Este transtorno teve a duração de três incansáveis dias, mesmo ocorrendo, no espaço de três horas, as consequências duravam o dia todo. Pois tentar recolocar as coisas em seus lugares, novamente, exigia limpeza e muita limpeza, visto que a água salobra, que é a mistura da água salgada (mar), com água adoce (rios) e misturadas com a argila deixa uma crosta e cheiro irreparáveis. Principalmente quando o assoalho é de tábuas.

Passados os dias de sufoco fui analisar o que presta e o que vai para o lixo, que meus “danos” nem chegaram perto das notícias vistas através dos noticiários. Tantas famílias tristes sem saber como amenizar os prejuízos provocados pelas enchentes.   

      

Tito Miranda

quinta-feira, 5 de maio de 2022

IGREJA DA MADRE DE DEUS

 IGREJA DE NOSSA SENHORA DA MADRE DE DEUS



Em Vigia tem a igreja da Madre de Deus, ou Igreja Matriz, com também é conhecida. O acervo foi tombado a partir de 1985, por sua importância cultural, pelo Conselho Consultivo da SPHAN, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.


O patrimônio de influência portuguesa ainda conserva traços originais. São lindos os afrescos e as pinturas em tela, com molduras douradas que contam conta a vida de Nossa Senhora localizado na parede de fundo da sacristia e o Cristo crucificado, do século XVIII.

Parede da sacristia.


Assim é parte de seu acervo. Embora com o tempo, muitas peças sagras sofreram desgastes, e muitas delas não existam mais. Falta de conservação ou descaso do IPHAN? as características originais vão se perdendo e a história sendo esquecida. Visto que o patrimônio material precisa existi para ser lembrado.

Teto da sacristia, dificil esconder as marcas do tempo.


 A Igreja de Nossa Senhora da Madre de Deus ostenta 22 colunas nas laterais de origem toscana, umas de suas qualidades. Construída no XVIII com porte de catedral. Talvez a única no Brasil com estas características, além da grande e tradicional procissão do Círio de Nazaré que sai e retorna com a berlinda que abriga a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.

sábado, 30 de abril de 2022

ONG. UCAMEPA NO FÓRUM CRESCE PARÁ

 ONG. UCAMEPA

A ONG. UCAMEPA vem ao longo de duas décadas apoiando projetos para o desenvolvimento sustentável no Estado do Pará.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Ong. distribui Cestas de Natal

 

Cestas Básicas para as Famílias Carentes

 

A união em prol do amor ao próximo

 

Foto Tito Miranda

A Ong. UCAMEPA realiza Campanha Natal Solidário com entregas de cestas básicas às famílias carentes. Nesta quarta-feira (23), foi a vez da Comunidade Quilombola da Santíssima Trindade, representada pela senhora Auxiliadora como representante da Ong. UCAMEPA das Comunidades Quilombolas, e do “Assentamento 15 de Agosto”, em Castanhal, que tem D. Laura como presidente da Comunidade. Uma ativista dedicada e empenhada em busca de melhorias para sua comunidade. Segundo ela, é fato que os órgãos públicos e empresas privadas não demonstram interesses para ajudar famílias daquela comunidade.

A Ong. Trabalha com doações, e desta vez contou com a participação significativa dos Agentes Públicos da Seccional de Santa Izabel do Pará, sob o comando do Dr. Delegado Felipe Ferreira, que doaram cestas básicas para famílias carentes da Comunidade Santíssima Trindade.

Também o apoio do Empresário JAVIER VILLEGAS, setor de Mineração e logística  ADEPA, com doações de Cestas básicas para famílias carentes do Assentamento “15 de agosto” em Castanhal.

Um gesto de humanidade e solidariedade praticado pela UCAMEPA se repete todos os anos.

A presidente Nilze Rodrigues se sente realizada e se emociona ao ver pessoas tão necessitadas. “É lindo devolver em cada rosto um sorriso, com apenas uma cesta de alimento, algo de muita importância e com certeza vai fazer a diferença no natal deste ano” disse.

“Este é uma atitude que deve ser seguida por outras pessoas, tem muitas famílias em situação de vulnerabilidade social e, eu acredito que existam muitas pessoas de bom coração a tomarem esta iniciativa também”, pontuou Dona Nilze.

Para Dona Sanderli mãe de três filhos, a doação da cesta de alimentos chegou na hora certa. “Estou muito feliz. Hoje mesmo estava preocupada de como iria fazer a ceia do nosso natal, pois quase não tinha nada em casa. Mas agora vou fazer um farto almoço e a ceia. Só tenho a agradecer a D. Nilze por este momento”, contou.

Devido as dificuldades no trajeto para chegar às referidas comunidades, e os cuidados seguidos pelo protocolo sanitários da Covid-19, a equipe que fez as entregas é formada pela Presidente da Ong., o fotógrafo Tito Miranda e o motorista. As distancias entre as comunidades exigiu um curto tempo de permanência, por conta dos mais de 50 km percorridos.  

 

 

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

NATAL SOLIDÁRIO

 

Natal Solidário




Associação dos Moradores do Loteamento Canaã, localizada na PA 140 km 02 (estrada da VIGIA), representada pela sua presidente a Sra. Nilze Rodrigues, moradores e a Ong. UCAMEPA vem agradecer o Grupo de Motociclista Solidário pela ação social à Comunidade.

As famílias carentes do loteamento Canaã, em Santa Izabel do Pará, receberam neste domingo (12) de dezembro o Grupo de Motociclista Solidário, formados por 11 moto clubes trazendo na bagagem o natal para as criança e moradores daquela comunidade.

O evento é coordenado pelo Moto Clube CAVEIRA MECÂNICA - PARÁ e, conta com apoio dos irmãos (moto clubes). São eles: CAVALEIROS DO NORTE- BRASIL; GORILAS- BELÉM-PA; SCOOTERS CLUBE- PARÁ; MOTO CLUBE BELÉM-PARÁ-BRASIL; BODES DE AÇO-BRASIL; EFÉSIOS-A SERVIÇO DO REI; NORTISTA-PARÁ; OS PAPAS-BRASIL; ARARAS DE AÇO-BRASIL e INDEPENDENTES-BRASIL.

A ação social promovida pelo Moto Clube Caveira Mecânica vem contemplar os moradores do loteamento Canaã. Foi uma manhã alegre de muita emoção regada de brincadeiras, com distribuição de brinquedos, roupas, calçados, cestas básicas, e não faltou o lanche com muitos cachorros- quentes e refrigerantes para todos os presentes.

O Moto Clube não é só para andar de moto por aí, nós trabalhamos com ajudas comunitárias e também individualmente. Por exemplo: tem uma família que está precisando de uma cadeira de rodas, uma muleta, uma cirurgia, remédio... E entre tantas outras situações que uma família carente não tenha condições de realizar, então, nós procuramos ajudar, pontuou o presidente do Moto Clube Independente.

Fico muito agradecida por este momento, principalmente para nossas crianças que ganharam presentes, brincaram e se divertiram bastante, disse a moradora dona Maria das Graças.

Esta ação dos motociclistas é muito bonita, fico muita agradecida por eles proporcionarem este dia de felicidade para as crianças. Sei que muita delas não tem condições de ganhar um presente de natal. E hoje é um dia muito importante para nossos pequeninos e para nós mães também. Porque é vendo nossas crianças felizes, a gente de sente feliz também. Eu só tenho a agradecer a Deus e aos motociclistas, enfatizou a moradora Jacirene.








Estou gostando muito, porque aqui é uma área de gente humilde, e quando acontece estas ações a gente fica muito feliz. Espero que no próximo ano aconteça de novo, agradeceu a moradora Naiara da Silva.

A ação solidária foi muito gratificante para todos nós que fizemos o natal dos moradores do loteamento Canaã.  Ficamos muito envolvidos com a felicidade estampada nos rostos de cada criança, a alegrias das mães, dos pais. Isso nos completa, nos torna mais forte para que possamos continuar neste caminho, de ajudar a quem precisa.

Fizemos uma grande mobilização entre os nossos irmãos motociclistas e conseguimos arrecadar muitas coisas, entre brinquedos novos e usados (em ótimo estado), assim como roupas, calçados e mais de 50 cestas básicas.

Quero agradecer ao senhor Mauro, a dona Jacira, a senhora Ernestina, seu João, a presidente da Associação Ong. UCAMEPA dona Nilze Rodrigues e os diretores Adriana da Luz e dona Maria pela logística, organização e o grande apoio dado. Finalizou Mauro. 

 

 

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

I Encontro dos Prefeitos do Polo da Rota do Açaí do Nordeste Paraense

 

I Encontro dos Prefeitos do Polo da Rota do Açaí do Nordeste Paraense

Realizado na última terça-feira (26) de outubro no auditório (1ª andar) da FAEPA, com inicio às 14hs. Neste primeiro Encontro, o objetivo do Comitê Gestor foi expor as diretrizes do Polo da Rota do Açaí para aproximadamente 40 pessoas, entre gestores municipais, representantes de entidades civis, professores, agricultores e convidados, todos respeitando os protocolos do Ministério da Saúde, como: uso de álcool em gel, distanciamento e uso obrigatório de mascara.

Foto: Tito Mirranda


A mesa de abertura contou com a participação das autoridades: Dr. Carlos Xavier - Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Pará, que em sua fala, ressaltou a importância das entidades rurais envolvidas em promover ações para a sustentação do agronegócio paraense, e com isso, desenvolver e valorizar cada pedaço de terra. “O valor do trabalho coletivo faz desta região uma das mais ricas do Brasil”; Aline Dias – SUDAM; Dr.Walkymário de Paulo Lemos - EMBRAPA; Lucas Vieira - SEDAP; Rosivaldo Posidônio – EMATER e Rosa Maria Alexandre – Coordenadora do evento.

A Engenheira Agrônoma Márcia de Pádua Bastos Tagor e titular da Rota palestrou sobre o tema: “Indicação Geográfica ou Marca Coletiva do Nordeste Paraense para o Açaí”. Impactando no reconhecimento, valorização, assim com a proteção com foco no Desenvolvimento Sustentável.

Marcia destacou a “AÍRA”, a primeira Marca Coletiva paraense registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, conforme a Lei nº 9.279/96. AÍRA é da Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém (Asarisan), criada em 29 de janeiro de 2014, com o artesanato de grafismos nas cuias de Santarém. A Engenheira ressaltando o tempo de uso é de 10 anos, podendo ser renovada indefinidamente através de pagamento de taxas específicas.

Em sua apresentação a Agrônoma enfatizou a Indicação Geográfica e a Marca Coletiva como fatores indispensáveis para a Valorização do patrimônio cultural, Reconhecimento de qualidade diferenciada do produto ou serviço, Preservação da tradição e identidade cultural, Proteção do conhecimento local, entre outro, como Garantia ao consumidor da procedência e qualidade, Desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região e incremento do turismo.

Também citou marcas genuinamente paraenses recentemente registradas. Como: O Cacau - Tomé-Açu BR/PA Indicação de Procedência 29/01/2019. Queijo - Marajó BR/PA Indicação de Procedência 23/03/2021. Farinha - Bragança BR/PA Indicação de Procedência 18/05/2021 e Terra Indígena Andirá-Marau BR/AM/PA Waraná (guaraná nativo) e pães de waraná (bastão de guaraná) Denominação de Origem 20/10/202.

 A Marca Coletiva é aquela destinada a identificar e distinguir produtos ou serviços provenientes de membros de pessoa jurídica representativa de coletividades, como associações, sindicatos, cooperativas, entre outros. Destacou a Engenheira.

O segundo palestrante, o Engenheiro Agrônomo Prof. Ricardo Cordeiro, fez uma explanação sobre a adubação e nutrição da cultura do açaí. “A importância do açaí cultivado em terra firme para o Estado do Pará, vem a cada ano, aumenta sua área plantada. Visando ter o fruto (açaí), não só durante a safra, mas também na entressafra. O que precisamos saber para que isso ocorra? A EMBRAPA desenvolveu um grande projeto, através do pesquisador Dr. Tomé que desenvolveu e trouxe para gente o BRS-Paidégua. porque essa planta demanda de nutrientes e água, como é o habitat natural do açaí, o açaí das ilhas que recebe o fluxo das marés, enchente-vazante, onde recebe esta água como nutrientes todos os dias”. Continuou. “Oque a gente faz na terra firme é tentar copiar da natureza o que faz: dosando água e nutrientes de uma forma equilibrada. Mas para que isso ocorra, a gente precisa entender um pouco de solo, ter resultado de análise que possa corrigir, de forma adequada, este solo para o plantio e conhecer, pelo menos, um pouco a fisiologia da planta, como por exemplo; entender qual é a folha media dela, pois quando analisamos essa folha média do açaizeiro, agente consegue ter a visão nutricional da mesma”. Detalhou.

“Porque cada folha reflete todo metabolismo na produção dos cachos de açaí. Em suma, nós conseguimos possibilitar condições que esta planta consiga se reproduzir na safra e na entre safra, oportunizando tecnologia para o produtor familiar, tanto para o médio, pequeno e grande produtor de açaí para atender a demanda do nosso Estado, e que possamos alavancar cada vez mais este fruto que vem aquecendo este mercado e possibilitando mais renda para as famílias e para nossa Região”. Finalizou.        

O Prof. Marco Antônio falou sobre APLs e Desenvolvimento Sustentável, abordando a Exclusão social e a pobreza, entre as regiões mais desenvolvidas, como exemplo, o Pará que abriga duas das maiores hidrelétricas do mundo: Belo Monte (3ª) e Tucuruí (5ª), e a maior província mineral do planeta (Carajás). Sendo o maior produtor brasileiro de palma, cacau e mandioca, possuindo o 11º maior PIB entre os estados brasileiros.

“Por outro lado, temos o 24º IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) entre as 27 unidades federativas e o 20º PIB per capita (55% da média nacional). Estamos em 26º lugar em educação (IDEB), e o 18º lugar em saúde (Macroplan)”. Ressaltou a diferencia de uma região em desenvolvida tem o valor qualitativo no cenário econômico, social e ambiental, ao contrário de uma região em crescimento, tem somente incremento quantitativo no âmbito econômico. Finalizou.

A Senhora Rosa Maria Alexandre presidiu o I Encontro de Prefeitos do Polo do Nordeste Paraense, satisfeita com o resultado falou com a reportagem do Jornal Cabano.

“É uma grande satisfação fazer parte deste evento que marca a continuidade do nosso grupo de trabalho, de pesquisa e projetos prioritários”. Continuou. “foi um dia bem atípico (se referindo a manifestação dos caminhoneiros na Br 316), mas com a vontade de Deus podemos realizar este encontro, trazer todas estas pessoas aqui, que vieram em busca de conhecimentos através de pesquisas e muitas informações. E esses elementos nos remetem a trabalhar com mais segurança, mais propriedade, e isto é muito importante para o fortalecimento da cadeia produtiva do açaí e também pelas nossas relações institucionais”, pontuou.

“Aproveito para agradecer a família FAEPA, na pessoa do Dr. Carlos Xavier, que nos acolheu no momento em que não sabíamos como contornar o problema ocorrido na SUDAM (se referindo à pane no sistema de comunicação do referido prédio, na sexta-feira (22) em decorrência das fortes chuvas, local onde seria o evento). E hoje, mesmo com o imprevisto da interdição da rodovia foi possível realizar este encontro com pessoas que estão interessadas em mudar uma realidade, em criar oportunidades, e assim, construir um mundo melhor”.


- O Comitê Gestor do Polo da Rota do Açaí do Nordeste paraense é uma articulação das ROTAS DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, que são redes de arranjos Produtivos Locais (APL), associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras, priorizadas pelo Plano Nacional de Desenvolvimento Regional.

- As rotas promovem a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento dos esforços coletivos, a fim de propiciar a inovação, diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo assim, para a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional.

 

Agradecimentos:

FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA – Dr. Carlos Xavier (presidente)

ONG. UCAMEPA – Nilze Rodrigues (UCAMEPA).

POLPANORTE AÇAÍ –  

ENGENHEIRO AGRÔNOMO – Profº  e Dr. Ricardo Cordeiro  

SUDAM – Aline Dias (Coordenadora de Projetos Especiais)

Alexandre Galvão – Técnico SEDOP

Celso Pager – Assessor Técnico da Sema

Rosivaldo Posidônio – Diretor Técnico da EMATER

PREFEITO DE Mocajuba (Baixo Tocantins)

Sheila Melo - EMBRAPA

Edson Matoso grande jornalista e um dos ícones da imprensa paraense. Apresentador do programa TV Grão Pará canal 14. Presença marcante no evento.

Javier Marcelo Cahuana – Presidente da Associação dos empresários do Pará – AEPA.

Nadia da Luz – Representante da Comissão Nacional de catadores de Materiais Recicláveis do Estado do Pará. Defendendo a utilização do descarte incorreta do açaí.